Novidade boa da Lolitta: os tricôs tecnológicos da grife para o inverno 2018, desfilados em março, ganham pre order exclusivo em parceria com o Gallerist. Cinco modelos encontram-se disponíveis para venda exclusivamente nas lojas físicas do Gallerist e em seu e-commerce, durante o período de 4 à 23 de abril.
Lolitta e Gallerist em parceria inédita (Foto: Divulgação)
“A inspiração para essa trama veio de um passeio por um museu”, contou a estilista, “vivo cercada de arte e, para esta coleção, bebi também na escola modernista alemã Bauhaus e no trabalho de Lygia Pape. “O tricô pode ser limitante, como as formas geométricas poderiam limitar Lygia, mas dentro dessas regras há muito espaço para criar novas texturas e composições”, completa.
Lolitta e Gallerist em parceria inédita (Foto: Divulgação)
Vera Minelli (à esq..) com as filhas Gabriela Pugliesi e Marcella Minelli. Elas dividem roupas, acessórios, a turma de amigos e confidências íntimas (Foto: Autumn Sonnichsen)
No outono de 2013, Rosana Santos teve o estalo. Era fim de tarde e, sentada na varanda com uma taça de vinho tinto, ela forçava o olhar perdido na direção do verde da Serra da Cantareira (SP) – cena que se repetia dia sim, outro também, já havia cinco anos. Até que sentiu que não era o céu, e sim ela, que anoitecia. “Foi assim que caiu a ficha: eu não me conhecia mais, não me amava e muito menos vivia de fato”, lembra-se. Naquele dia, desviou o rosto da vista lá fora para olhar para dentro. Encarou a casa de 400 metros quadrados e a aliança de diamante no dedo. “Senti que estava presa numa gaiola de ouro.” Nove anos antes, aos 30, havia interrompido a carreira como executiva para embarcar no segundo casamento. O engenheiro bem-sucedido lhe prometera uma vida confortável, com casa longe do tumulto das grandes cidades, ajuda financeira para liberá-la do estresse do mercado corporativo e tudo do bom e do melhor aos filhos – Guilherme (hoje com 15 anos), do casamento anterior, e o bebê que planejavam juntos. Rosana vibrou. Aposentou as ambições e preencheu o tempo com aulas de ioga. Pensava: “Quem sabe não alcanço a iluminação?”.
O caçula Lucca, 8, veio logo. E tudo seguiu em uma toada morna e confortável até que passou a fazer efeito o autoconhecimento que a ioga promete. Veio o clique. “Repensei meu protagonismo na vida.” Hoje, aos 43 e recém-separada, Rosana está de malas prontas para uma temporada de imersão em ashtanga ioga sozinha em Tulum, no México. Quer se formar professora e começar um novo capítulo: quando voltar ao Brasil, cada filho ficará com seu respectivo pai, pelo menos até ela reestruturar a vida financeira e decidir sua rotina. “Parece coisa de menina de 20 anos botar a mochila nas costas e sair por aí. Tem muita gente que me diz isso, escandalizada”, conta. “Mas é claro que também morri de medo. Pensei tantas vezes: ‘Como vou recomeçar?’. Aí entendi: é impossível sair do zero na metade do caminho. Nunca me senti tão pronta para ser feliz.”
Rosana não está sozinha, tampouco é exceção. Ela é, na verdade, o exemplo de uma geração que impulsiona uma nova tendência de lifestyle, a ageless – ao pé da letra, “sem idade”. Neste ano, a SuperHuman, uma produtora de Londres especializada em conteúdo feminino, mensurou o que já é muito vivido na prática: mais que nunca, entre as mulheres, tornou-se obsoleto o conceito de meia-idade. Foram entrevistadas mais de 500 mulheres acima de 40 anos no Reino Unido, e os resultados mostraram que dois terços delas acreditam estar no auge da vida, enquanto 67% se sentem mais confiantes do que há dez anos e 84% acreditam que não podem ser definidas pela idade. “Ter passado dos 40, hoje, é muito diferente do que 15 anos atrás [90% das entrevistadas nos disseram que têm estilo e atitude muito mais jovens do que tinham suas mães]. Essas mulheres têm sede de experiências tanto quanto as millennials”, afirma Sandra Peat, cofundadora da SuperHuman, em entrevista.
Rosana deixou o casamento e os filhos com os pais para estudar ioga no México (Foto: Autumn Sonnichsen)
É essa sensação de confiança e autoconhecimento que dá o tom do comportamento dessa geração. Assim como os especialistas nomearam de millennial certas características da geração Y (nascidos entre 1982 e 2000), quem nutre um estilo de vida ageless é chamado perennial (de perene) – termo criado pela empreendedora de tecnologia Gina Pell na revista Fast Company, no fim do ano passado, e que rapidamente “pegou”: os jornais The Telegraph e El País já dedicaram páginas ao assunto. Segundo Gina, perennial é uma pessoa que cultiva um estilo de vida que harmoniza hábitos e gostos de diversas idades. Um movimento que não se baseia em noção cronológica, mas em identidade social. “E quem puxa a fila são as mulheres acima dos 40. Quando chegam a essa idade, alcançam um grau de maturidade em que a aprovação dos outros deixa de ser imprescindível. Elas ficam mais leves, mais donas de si e bancam suas escolhas, mesmo que discordem da maioria”, diz a antropóloga carioca Hilaine Yaccoub.
Na contramão do envelhecimento O pensamento atemporal dos perennials se reflete em seus hábitos de consumo e, claro, na aparência. É algo que vai além do guarda-roupa, da pele viçosa ou do restaurante que frequentam. Entre mulheres de 20 e de 50, também se cruzam hashtags, assuntos, profissões, jeitos de falar e formas de se relacionar. Perita nisso, a vendedora baiana Vera Minelli, 53 anos, já estava acostumada a ser confundida com as filhas bem antes de a família ganhar fama nas redes sociais. Em 2012, quando a primogênita, Gabriela Pugliesi, estourou na web, em posts sobre sua rotina fitness, Vera pegou carona. Incluiu musculação e exercícios aeróbicos na rotina, cortou o açúcar e começou a registrar seu dia a dia no Instagram (já são quase 200 mil seguidores). “Fui mãe cedo: aos 26, já tinha as três [além de Gabriela, Ornella e Marcella]. Dei a elas a melhor infância. Hoje, curto a minha fase. Vou pra balada, não quero namorar, tenho um monte de amigos – a maioria mais nova, muitos da turma da Gabi”, conta.
Renata, que só trabalha em projetos em que acredita (Foto: Autumn Sonnichsen)
A relação com as filhas é o oposto do que tinha com sua mãe, que, aos 40, parecia uma idosa aos olhos de Vera. Ela e seus “doces”, como chama as meninas, frequentam os mesmos lugares e turmas, dividem roupas e acessórios, têm rotinas parecidas e mantêm um grupo de WhatsApp no qual falam de tudo – mesmo. “Às vezes, preciso pedir pra Gabriela maneirar nos detalhes íntimos: ‘Menos, Gabi, menos! Sou sua mãe’. Acho que até ela esquece disso”, ri. Vera cultiva uma alimentação restrita, malha duas horas por dia e dorme às 21h30 durante a semana. Trabalha meio período na De Goeye, marca de Fernanda de Goeye, entre 11h e 17h, e aumenta a renda com posts patrocinados e parcerias com grifes. “Quero chegar à velhice com saúde. Tudo que faço é pelo meu bem-estar.” Mesmo com sessões de laser e tratamentos corporais em dia, faz questão de não exagerar e manter na pele os sinais de expressão. “Não quero aparentar o que não sou nem esconder quantos anos tenho.”
Do escritório à economia colaborativa Uma das características mais emblemáticas da geração millennial é valorizar mais o propósito do trabalho do que a estabilidade do emprego – não raro, costumam ficar pouco tempo no mesmo lugar. Foi exatamente esse o motivo que fez a relações-públicas Renata Alamy mudar de vida. Aos 41 anos, deixou o trabalho em escritório e o marido em Belo Horizonte (os dois continuam juntos, no entanto) em troca de uma aposta incerta, mas que está trazendo muita satisfação. Mudou-se para São Paulo para organizar o crowdfunding de um projeto do empresário da noite Facundo Guerra, sabendo que tudo poderia – e ainda pode – dar errado. Trabalhar com economia colaborativa é apenas uma consequência de vida. Aos 30, depois de uma temporada de trabalho em Londres, havia acumulado capital suficiente para tirar um ano sabático. Na semana seguinte ao retorno a Minas, seu apartamento foi assaltado e levaram todo o dinheiro. “Chorei muito. Mas no dia seguinte já montei uma loja na internet. Pus à venda roupas e sapatos” – isso numa época em que os e-commerces engatinhavam.
De 400 compradores virtuais, sua cartela de clientes foi para 8 mil quando inaugurou a loja física. Mas a inexperiência com a administração do negócio a levou à falência pessoal em 2012. De novo, bateu a poeira e se levantou. Mergulhou nos estudos da nova economia, tornou-se anfitriã-referência do Airbnb – inclusive convidada a palestrar nos eventos da empresa, na Califórnia – e abriu o leque de serviços: começou a vender a expertise e o olhar atento para tendências. Quando tudo caminhava às maravilhas, com um café-coworking recém-aberto em Belo Horizonte, pintou o convite de Guerra para ajudar a angariar fundos e inaugurar um cinema no Mirante 9 de Julho, em São Paulo. O retorno financeiro só virá se o projeto virar. Ela nem titubeou. “Sinto que hoje desproblematizo a vida. Com a idade, adquiri leveza. Não tento me encaixar nas expectativas dos outros nem em padrões. Tenho um casamento livre, um trabalho em aberto. Não quero gerar filhos nem ter uma carreira hermética. Fujo das certezas da meia-idade porque sei que, se der errado, recomeço. Tenho tempo e pique!”
A falta de interesse em se moldar às expectativas da idade é outra constante entre as perennials. E ela vem acompanhada da falta de identificação com os clichês que a publicidade costuma explorar. Gal Barradas, CEO e sócia de uma das principais agências de publicidade do país, a BETC/Havas, e ela mesma uma perennial, explica que é essa variedade de pensamentos e perfis que faz nascer conceitos atrasados de campanhas de marketing que não conversam com espectadores ageless. “O mercado publicitário às vezes ainda se mostra inseguro para retratar perfis sem apelar para estereótipos.” Para o psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP e autor de Reinvenção da Intimidade (Ubu Editora, 320 págs., R$ 54), as perennials deveriam ser chamadas de agefull (cheias de idade). “Elas estão cientes da idade e reinventam a vida”, diz.
A escritora paulistana Marina Moraes (à dir.) com as filhas Manuela e Laura. Ela se separou, mudou de cidade e de profissão (Foto: Autumn Sonnichsen)
Foi o que fez a escritora paulistana Marina Moraes, 57, há nove anos. Estava no terceiro casamento e trabalhava como diretora de comunicação em uma agência de publicidade, mas se sentia infeliz. Ao olhar para si mesma, percebeu que já tinha vivência, coragem e força para dar uma virada. Separou-se, pediu demissão, mudou-se para o Rio de Janeiro, voltou para São Paulo. “A sensação de ver sentido na vida é a melhor do mundo. É uma escolha sem volta pegar as rédeas da própria história.”
Hoje, faz algo inédito: está escrevendo um roteiro de cinema. Trabalha em casa, tem controle sobre os horários e reserva tempo para os amigos, alguns da geração de suas filhas, Luísa, de 29, Manuela, de 27, e Laura, de 19. Sempre que dá, publica crônicas em sua página do Facebook, a maioria autobiográfica. Em 2016, elas se tornaram um livro, Água para as Visitas (Editora Realejo, 173 págs., R$ 55). Há três anos, reencontrou o namorado da adolescência, um uruguaio que sempre viveu de forma muito livre. “Ele continua o mesmo, por isso estamos juntos”, diz. “Eu é que me encontrei. Minha experiência de vida me devolveu ao meu devido espaço, sem a necessidade de que essa constatação venha dos outros. Estou no lugar de onde nunca mais quero sair.”
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
Beyoncé deu boas-vindas a Rumi e Sir em junho passado mas seu corpo já não mostra quase nenhuma evidência da gravidez gemelar. A cantora postou em seu perfil do Instagram várias fotos mostrando look justinho em azul e rosa que usou para sair, na madrugada de terça-feira.
Bey combinou legging rosa da Balenciaga com camisa da mesma marca (à venda por 995 libras, equivalente a R$4200). Some isso aos acessórios, que valem mais 4.250 dólares (quase R$13.400). Bey elegeu uma bolsa Gucci (um modelo parecido no site da marca sai por 3.500 dólares) e salto brilhante rosa Christian Louboutin (à venda por 775 dólares). No total, Bey vestiu R$17.600, sem contar o valor da calça e dos óculos escuros.
Alô, noivinhas de plantão! Entre 18 e 28 de agosto, acontece um leilão online de mais de 22 mil garrafas de vinho com descontos de 50% promovido pelo site Winebid, especializado em leilões de vinho. A venda conta com rótulos de alta qualidade de vinhos tintos, brancos, rosés, champagnes e espumantes – apenas franceses, italianos e chilenos.
O valor dos produtos (vendidos em lotes), que estão armazenados em um depósito climatizado, varia entre R$ 29 a R$ 3,1 mil a unidade.
Vinho tinto bom e barato? Alô, oportunidade! (Foto: Thinkstock)
Com lotes com lances iniciais entre R$ 151 e R$ 3,1 mil, qualquer pessoa (incluindo aquelas que estão planejando uma festa) terá a chance de pagar a metade do preço em rótuloscomo o Prèmiere Bulle Fushia no1 Brut, considerado o primeiro espumante do mundo.
No caso, uma garrafa de 375 ml tem o valor de prateleira de R$ 86. No leilão, com o desconto máximo, poderá ser comprada por R$ 43.
Veja a nossa seleção especial:
Os vinhos Toques et Clochers – de qualidade excepcional- são vendidos uma vez por ano no famoso leilão francês promovido pelos produtores da região Limoux e patrocinado por Sieur d’Arques para a restauração de igrejas da região. Serão vendidas 130 garrafas desses vinhos. Os lances iniciais, com 50% de desconto, são de R$ 72 a R$ 84 a unidade.
Destacam-se também os lotes de garrafas magnum (1500 ml) do Chateau d’Armailhac 1993 e do Chateau d’Armailhac 1994. O valor de prateleira de cada garrafa é de R$ 1.600, sendo seu lance inicial com o desconto de 50%, R$ 800.
Mais de 200 garrafas do champanhe Castelnau Reserve Brut, da região francesa de Champagne, que costuma custar R$ 339 será vendido R$ 169,50.
Já fez um suflê de mexerica? Heloísa Bacellar, chef do Lá da Venda, mostra como fazer essa receita diferente e saborosa.
Suflê de mexerica (Foto: Reprodução)
Suflê de mexerica (4 porções)
Ingredientes: 1 ¼ xícara (chá) de suco natural de mexerica 1 ½ colher (sopa) de farinha de trigo ¹/³ xícara (chá) de leite 2 ovos 1 pitada de sal Manteiga, açúcar e açúcar de confeiteiro a gosto
Modo de preparo: Numa panela pequena, ferva o suco por cerca de 10 minutos, até reduzir a 2 colheres (sopa) de um xarope bem grosso. Na mesma panela, aqueça a manteiga e a farinha e mexa até engrossar. Junte o leite e mexa até soltar da panela. Junte ao xarope e deixe amornar. Unte com manteiga e polvilhe com açúcar 4 refratários individuais. Bata as claras até esbranquiçar. Sempre batendo, junte o sal e, aos poucos, acrescente ¹/³ xícara (chá) de açúcar. Bata até obter picos firmes. Junte ¹/³ das claras ao creme e mexa até a mistura ficar homogênea. Com delicadeza, incorpore ²/³ das claras à mistura de framboesa. Preencha os potinhos com o creme até ¾ da altura e limpe o excedente de açúcar das bordas. Asse os suflês por 10 a 12 minutos, até que estejam crescidos, firmes e bem dourados. Retire do forno, polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva.
Teste de DNA ajuda a escolher o exercício ideal (Foto: Getty Images / Thinkstock)
Você já perdeu a conta de quantos treinos testou e não conseguiu resultados efetivos, mesmo comendo direito? Saiba que o problema pode não estar necessariamente na sua motivação ou performance. A resposta, muitas vezes, está no seu perfil genético. Essa é a teoria do oncologista neozelandês Sharad Paul, que lançou o livro The Genetics of Health (ainda inédito no Brasil). Na publicação, o médico defende que entender o que há no nosso DNA é o melhor caminho para encontrar as atividades mais adequadas. “De forma geral, um mesmo gene pode ter efeitos bons ou ruins, tudo depende do estilo de vida”, explica Paul.
Na prática, funciona assim: segundo ele, existem, basicamente, três grupos de genes que definem nosso perfil no que diz respeito a exercícios. Primeiro, os de resistência, que determinam o potencial para atividades aeróbicas; segundo, os de força, que dizem se a pessoa tem mais chances de excelência em exercícios de musculação; e, finalmente, o gene da “preguiça”, que indica o quão propensos somos a pular treinos ou evitar a academia.
Para desvendar qual é o de cada pessoa, é necessário se submeter a um exame que determina o mapa genético. O teste RxEvolution, desenvolvido por Paul, é feito em laboratório, com uma amostra de saliva, e mapeia 21 genes que influenciam nosso bem-estar. Os resultados são analisados de forma a montar um perfil de cada paciente, com um plano fitness e também nutricional, individualizado.
Segundo o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro, o principal objetivo é investir em atividades que garantam maior gasto calórico e queima de gordura. “Além disso, há um aumento da resistência imunológica, melhora do humor, do sono, da libido e até da criatividade”, diz Rocha, que oferece em sua clínica o método Pathway, cujo teste é bem semelhante ao criado pelo médico neozelandês (preços a partir de R$ 1.200). Com a análise desses dados, é possível alinhar as expectativas da pessoa com o que ela realmente pode atingir, potencializando o resultado de seus treinos e de sua dieta.
Cada um no seu quadrado Entenda como funcionam os três genes fitness, segundo o dr. Sharad Paul:
Força O gene ACTC3 determina se a pessoa tem mais aptidão para exercícios que exigem grande esforço muscular. A variante TC é quem indica o potencial para desenvolver mais força em comparação com outros indivíduos. Treinos de musculação ou treinamento funcional, com exercícios em aparelhos ou isométricos que se sustentam com o peso do corpo, são as apostas ideais.
Resistência Quem gosta ou se dá bem em atividades aeróbicas pode ser que tenha a variante CC do gene NFIA-AS2. Geralmente, são pessoas com alta capacidade de utilizar o ar na produção de energia e, consequentemente, têm mais fôlego e condicionamento físico. Quem tem esse perfil se adapta aos exercícios de alto impacto e grande gasto metabólico, como corrida, natação e spinning.
Preguiça Só se enquadra nesse perfil quem tem a variante GG do gene BDNF, configuração que influencia a pessoa a evitar movimentos. Mas o gene não é de todo mau: as variantes AA e AG têm uma tendência maior a sentir prazer com exercícios. Quanto maior a prática deles, tanto de resistência quanto aeróbicos, mais os genes que superam a preguiça são ativados.
Raj Simons estreia como diretor criativo da Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Não sei ainda se sou pé quente ou frio entre as estreias de Raf Simons, o belga ex-Dior e agora o mais novo diretor criativo da Calvin Klein, cargo antes desempenhado por quase quinze anos pelo brasileiro Francisco Costa. Isso somente as vendas dirão e bem rapidamente, ainda neste outono americano.
Fato é que assisti de perto as duas aguardadíssimas apresentações de Raf e, fazendo uma analogia aqui, talvez ele seja mesmo “o” homem certo para mudar caminhos. Ou mehor dizendo, recuperar raízes e traduzí-las para códigos atuais. Sejam elas quais forem.
Em sua estreia na Dior, ainda em 2014, cabia a ele livrar a maison dos excessos da era Galliano e recuperar os códigos do mestre couture Christian Dior. Claro, acrescentando o fato de que estávamos no século 21. O fez. E com maestria. O tailleur bar mostrou seu poder nos modelos entre cinturas e ancas das mais variadas peças, virou mania, ação de marketing. Nascia, finalmente, a nova mulher Dior: livre de excessos, mais glam e refinada.
Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Mas agora a missão é outra: recuperar origens de uma marca que tem os Estados Unidos e seus principais códigos – sejam elas a cultura apache, o ode à bandeira e o Art Décor de seus anos dourados – como norte. E disso trazer para a passarela e para a vida de toda nação, peças comerciais que se tornem desejo. Talvez os vestidos e casacos com cobertura plástica, a saia assimétrica de lã que deixa escapar as cores do país, a alfaiataria discreta para as executivas de Wallstreet, as botas cowboy e os looks total indigo blue recuperem o proud to be american. Algo atualmente tão difícil de sentir pelas ruas gélidas de Manhattan, principalmente em tempos de Donald Trump.
Quentinhos, tricôs largos e ponchos devem estar no guarda-roupa da época mais fria do ano. Aliados a curingas como camisas de algodão, calças de lã e botas de montaria, fazem um visual de inverno despretensioso e elegante. Inspire-se nos looks abaixo e fique quentinha:
A mistura de padrões do poncho e da calça deixa o look moderno (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Poncho NK Store, R$ 3.690. Camisa Ralph Lauren, R$ 5.200. Calça Max Mara, R$ 1.980. Relógio Coach à venda na Vivara, R$ 790.Chapéu Amaro, R$ 90. Botas Passarela.com, R$ 370
O cinto arremata o visual de inverno (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Preto e cinza: não tem como errar na produção invernal (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Da esq. p/ a dir.: tricô Céline à venda na NK Store, R$ 10.191. Saia Framed à venda no Gallerist, preço sob consulta. Botas Capodarte, R$ 590. Tricô, R$ 11.600, saia, R$ 30.200, e botas, R$ 11.900, Hermès. Casaco Vitorino Campos, R$ 1.698. Tricô Experime
Folgados, os tricôs dão um toque atual para as produções da foto (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Da esq. p/ a dir.: body, R$ 1.250, e saia, R$ 3.680, A. Niemeyer. Blusa, R$ 2.240, e calça, R$ 1.530, A. Niemeyer. Botas Santa Lolla, R$ 600. Blusa, R$ 3.410, e calça, R$ 1.340, A. Niemeyer. Botas Santa Lolla, R$ 600. Vestido A. Niemeyer, R$ 8.270. Bot
Dois looks clássicos, perfeitos para enfrentar o frio (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Da esq. p/ a dir.: colete Apartamento 03, R$ 2.463. Blusa Le Lis Blanc, R$ 260. Botas Santa Lolla, R$ 600. Pelerine, R$ 900, e calça, R$ 990, Apartamento 03. Camisa Brunello Cuccineli, R$ 2.030. Relógio Coach à venda na Vivara, R$ 790. Botas Capodarte, R$ 590. Casaco Bobstore, R$ 1.950. Camisa Mixed, R$ 635. Botas Santa Lolla, R$ 550
Ousadia: mistura de padrões no casaco e vestido (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Da esq. p/ a dir.: tricô Srta. Galante, R$ 518. Calça Animale, R$ 798. Chapéu Amaro, R$ 90. Relógio Coach à venda na Vivara, R$ 790. Botas Capodarte, R$ 590. Casaco Bobstore, R$ 1.950. Camisa Mixed, R$ 635. Botas Santa Lolla, R$ 550
O tricô tem um detalhe especial: manga bufante (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Tricô com faixa, Cris Barros, R$ 1.342. Calça Stella McCartney à venda na NK Store, R$ 4.591. Botas Capodarte, R$ 590
Tons terrosos têm tudo a ver com a estação (Foto: Ricardo Abrahao (Abá Mgt))
Da esq. p/ a dir.: jaqueta Cris Barros, R$ 1.994. Tricô, R$ 399, e cinto, R$ 199, Cotton Project. Calça Maria Valentina, R$ 368. Botas Santa Lolla, R$ 500. Trench coat, R$ 10.800, e cinto, R$ 2.100, Ralph Lauren. Tricô Animale, R$ 598. Calça Le Lis Blanc, R$ 640. Botas Copodarte, R$ 590. Poncho Burberry, R$ 5.495. Tricô Amaro, R$ 170. Calça Fernanda Yamamoto, R$ 880. Chapéu MyFavoriteThing(s), R$ 475. Relógio Coach à venda na Vivara, R$ 790. Botas Shoestock, R$ 480
Uma auditoria recente realizada na fábrica do G-III Apparel Group, responsável pela confecção das peças assinadas por Ivanka Trump para sua marca homônima, identificou uma série de problemas aos quais os trabalhadores chineses são submetidos. Segundo relatório divulgado pelo jornal The Washington Post, os 80 funcionários recebem apenas US$ 62 (R$ 198,40) por 60 horas de trabalho semanais. Quando comparado ao salário médio de um trabalhador na mesma condição, este foi avaliado como duas vezes menor.
De acordo com a inspeção, essas foram apenas duas das dezenas de normas trabalhistas exigidas pela Organização Internacional do Trabalho da ONU, mas que são desrespeitadas pela confecção. Os trabalhadores não recebem ainda nenhum benefício médico, auxílio alimentação e só têm direito a cinco dias de férias remuneradas ao ano. Para chegar ao resultado, os inspetores passaram dois dias visitando as instalações em outubro.
O valor das peças da marca da “primeira-filha” variam entre US$ 79 e US$ 158. E só no ano passado, as vendas líquidas da coleção aumentaram US$ 17,9 milhões. A empresa não quis comentar sobre a inspeção.
Desde que aceitou a posição de conselheira oficial na administração de seu pai, Ivanka fez algumas tentativas de ajustar seu envolvimento com sua marca homônima multimilionária para evitar conflitos de interesse.