Natália Casassola apareceu mais uma vez sem calcinha em seu Instagram e recebeu uma enxurrada de likes e comentários.
A ex-BBB, falou de um clareamento íntimo que realizou: “o laser q-switched um aliado à auto-estima feminina. O objetivo é deixar a região intima mais rosada e clara. Estas sofrem constantes agressões tais como depilação, cosméticos antissépticos e até mesmo o atrito que a área sofre diariamente e isso acaba por causar um escurecimento intenso”, escreveu na legenda da publicação.
Nati Casassola (Foto: Reprodução / Instagram)
Nati Casassola contou ainda que o tratamento é praticamente indolar. “O procedimento é rápido, dura aproximadamente 15 minutos, tem alta taxa de satisfação e permite um rápido retorno a atividades diárias. O número de sessões varia pra cada caso”.
Os comentários na publicação se dividiram entre elogios e críticas pela exposição. “Sempre linda”, comentou uma fã. “Olha elaaa”, disse outro. “Que mulher apelativa”, escreveu uma seguidora.
Nati já posado sem calcinha e exibido suas tatuagens em seu Instagram. Na época, o post ganhou bastante repercussão e comentários.
Vera Minelli (à esq..) com as filhas Gabriela Pugliesi e Marcella Minelli. Elas dividem roupas, acessórios, a turma de amigos e confidências íntimas (Foto: Autumn Sonnichsen)
No outono de 2013, Rosana Santos teve o estalo. Era fim de tarde e, sentada na varanda com uma taça de vinho tinto, ela forçava o olhar perdido na direção do verde da Serra da Cantareira (SP) – cena que se repetia dia sim, outro também, já havia cinco anos. Até que sentiu que não era o céu, e sim ela, que anoitecia. “Foi assim que caiu a ficha: eu não me conhecia mais, não me amava e muito menos vivia de fato”, lembra-se. Naquele dia, desviou o rosto da vista lá fora para olhar para dentro. Encarou a casa de 400 metros quadrados e a aliança de diamante no dedo. “Senti que estava presa numa gaiola de ouro.” Nove anos antes, aos 30, havia interrompido a carreira como executiva para embarcar no segundo casamento. O engenheiro bem-sucedido lhe prometera uma vida confortável, com casa longe do tumulto das grandes cidades, ajuda financeira para liberá-la do estresse do mercado corporativo e tudo do bom e do melhor aos filhos – Guilherme (hoje com 15 anos), do casamento anterior, e o bebê que planejavam juntos. Rosana vibrou. Aposentou as ambições e preencheu o tempo com aulas de ioga. Pensava: “Quem sabe não alcanço a iluminação?”.
O caçula Lucca, 8, veio logo. E tudo seguiu em uma toada morna e confortável até que passou a fazer efeito o autoconhecimento que a ioga promete. Veio o clique. “Repensei meu protagonismo na vida.” Hoje, aos 43 e recém-separada, Rosana está de malas prontas para uma temporada de imersão em ashtanga ioga sozinha em Tulum, no México. Quer se formar professora e começar um novo capítulo: quando voltar ao Brasil, cada filho ficará com seu respectivo pai, pelo menos até ela reestruturar a vida financeira e decidir sua rotina. “Parece coisa de menina de 20 anos botar a mochila nas costas e sair por aí. Tem muita gente que me diz isso, escandalizada”, conta. “Mas é claro que também morri de medo. Pensei tantas vezes: ‘Como vou recomeçar?’. Aí entendi: é impossível sair do zero na metade do caminho. Nunca me senti tão pronta para ser feliz.”
Rosana não está sozinha, tampouco é exceção. Ela é, na verdade, o exemplo de uma geração que impulsiona uma nova tendência de lifestyle, a ageless – ao pé da letra, “sem idade”. Neste ano, a SuperHuman, uma produtora de Londres especializada em conteúdo feminino, mensurou o que já é muito vivido na prática: mais que nunca, entre as mulheres, tornou-se obsoleto o conceito de meia-idade. Foram entrevistadas mais de 500 mulheres acima de 40 anos no Reino Unido, e os resultados mostraram que dois terços delas acreditam estar no auge da vida, enquanto 67% se sentem mais confiantes do que há dez anos e 84% acreditam que não podem ser definidas pela idade. “Ter passado dos 40, hoje, é muito diferente do que 15 anos atrás [90% das entrevistadas nos disseram que têm estilo e atitude muito mais jovens do que tinham suas mães]. Essas mulheres têm sede de experiências tanto quanto as millennials”, afirma Sandra Peat, cofundadora da SuperHuman, em entrevista.
Rosana deixou o casamento e os filhos com os pais para estudar ioga no México (Foto: Autumn Sonnichsen)
É essa sensação de confiança e autoconhecimento que dá o tom do comportamento dessa geração. Assim como os especialistas nomearam de millennial certas características da geração Y (nascidos entre 1982 e 2000), quem nutre um estilo de vida ageless é chamado perennial (de perene) – termo criado pela empreendedora de tecnologia Gina Pell na revista Fast Company, no fim do ano passado, e que rapidamente “pegou”: os jornais The Telegraph e El País já dedicaram páginas ao assunto. Segundo Gina, perennial é uma pessoa que cultiva um estilo de vida que harmoniza hábitos e gostos de diversas idades. Um movimento que não se baseia em noção cronológica, mas em identidade social. “E quem puxa a fila são as mulheres acima dos 40. Quando chegam a essa idade, alcançam um grau de maturidade em que a aprovação dos outros deixa de ser imprescindível. Elas ficam mais leves, mais donas de si e bancam suas escolhas, mesmo que discordem da maioria”, diz a antropóloga carioca Hilaine Yaccoub.
Na contramão do envelhecimento O pensamento atemporal dos perennials se reflete em seus hábitos de consumo e, claro, na aparência. É algo que vai além do guarda-roupa, da pele viçosa ou do restaurante que frequentam. Entre mulheres de 20 e de 50, também se cruzam hashtags, assuntos, profissões, jeitos de falar e formas de se relacionar. Perita nisso, a vendedora baiana Vera Minelli, 53 anos, já estava acostumada a ser confundida com as filhas bem antes de a família ganhar fama nas redes sociais. Em 2012, quando a primogênita, Gabriela Pugliesi, estourou na web, em posts sobre sua rotina fitness, Vera pegou carona. Incluiu musculação e exercícios aeróbicos na rotina, cortou o açúcar e começou a registrar seu dia a dia no Instagram (já são quase 200 mil seguidores). “Fui mãe cedo: aos 26, já tinha as três [além de Gabriela, Ornella e Marcella]. Dei a elas a melhor infância. Hoje, curto a minha fase. Vou pra balada, não quero namorar, tenho um monte de amigos – a maioria mais nova, muitos da turma da Gabi”, conta.
Renata, que só trabalha em projetos em que acredita (Foto: Autumn Sonnichsen)
A relação com as filhas é o oposto do que tinha com sua mãe, que, aos 40, parecia uma idosa aos olhos de Vera. Ela e seus “doces”, como chama as meninas, frequentam os mesmos lugares e turmas, dividem roupas e acessórios, têm rotinas parecidas e mantêm um grupo de WhatsApp no qual falam de tudo – mesmo. “Às vezes, preciso pedir pra Gabriela maneirar nos detalhes íntimos: ‘Menos, Gabi, menos! Sou sua mãe’. Acho que até ela esquece disso”, ri. Vera cultiva uma alimentação restrita, malha duas horas por dia e dorme às 21h30 durante a semana. Trabalha meio período na De Goeye, marca de Fernanda de Goeye, entre 11h e 17h, e aumenta a renda com posts patrocinados e parcerias com grifes. “Quero chegar à velhice com saúde. Tudo que faço é pelo meu bem-estar.” Mesmo com sessões de laser e tratamentos corporais em dia, faz questão de não exagerar e manter na pele os sinais de expressão. “Não quero aparentar o que não sou nem esconder quantos anos tenho.”
Do escritório à economia colaborativa Uma das características mais emblemáticas da geração millennial é valorizar mais o propósito do trabalho do que a estabilidade do emprego – não raro, costumam ficar pouco tempo no mesmo lugar. Foi exatamente esse o motivo que fez a relações-públicas Renata Alamy mudar de vida. Aos 41 anos, deixou o trabalho em escritório e o marido em Belo Horizonte (os dois continuam juntos, no entanto) em troca de uma aposta incerta, mas que está trazendo muita satisfação. Mudou-se para São Paulo para organizar o crowdfunding de um projeto do empresário da noite Facundo Guerra, sabendo que tudo poderia – e ainda pode – dar errado. Trabalhar com economia colaborativa é apenas uma consequência de vida. Aos 30, depois de uma temporada de trabalho em Londres, havia acumulado capital suficiente para tirar um ano sabático. Na semana seguinte ao retorno a Minas, seu apartamento foi assaltado e levaram todo o dinheiro. “Chorei muito. Mas no dia seguinte já montei uma loja na internet. Pus à venda roupas e sapatos” – isso numa época em que os e-commerces engatinhavam.
De 400 compradores virtuais, sua cartela de clientes foi para 8 mil quando inaugurou a loja física. Mas a inexperiência com a administração do negócio a levou à falência pessoal em 2012. De novo, bateu a poeira e se levantou. Mergulhou nos estudos da nova economia, tornou-se anfitriã-referência do Airbnb – inclusive convidada a palestrar nos eventos da empresa, na Califórnia – e abriu o leque de serviços: começou a vender a expertise e o olhar atento para tendências. Quando tudo caminhava às maravilhas, com um café-coworking recém-aberto em Belo Horizonte, pintou o convite de Guerra para ajudar a angariar fundos e inaugurar um cinema no Mirante 9 de Julho, em São Paulo. O retorno financeiro só virá se o projeto virar. Ela nem titubeou. “Sinto que hoje desproblematizo a vida. Com a idade, adquiri leveza. Não tento me encaixar nas expectativas dos outros nem em padrões. Tenho um casamento livre, um trabalho em aberto. Não quero gerar filhos nem ter uma carreira hermética. Fujo das certezas da meia-idade porque sei que, se der errado, recomeço. Tenho tempo e pique!”
A falta de interesse em se moldar às expectativas da idade é outra constante entre as perennials. E ela vem acompanhada da falta de identificação com os clichês que a publicidade costuma explorar. Gal Barradas, CEO e sócia de uma das principais agências de publicidade do país, a BETC/Havas, e ela mesma uma perennial, explica que é essa variedade de pensamentos e perfis que faz nascer conceitos atrasados de campanhas de marketing que não conversam com espectadores ageless. “O mercado publicitário às vezes ainda se mostra inseguro para retratar perfis sem apelar para estereótipos.” Para o psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP e autor de Reinvenção da Intimidade (Ubu Editora, 320 págs., R$ 54), as perennials deveriam ser chamadas de agefull (cheias de idade). “Elas estão cientes da idade e reinventam a vida”, diz.
A escritora paulistana Marina Moraes (à dir.) com as filhas Manuela e Laura. Ela se separou, mudou de cidade e de profissão (Foto: Autumn Sonnichsen)
Foi o que fez a escritora paulistana Marina Moraes, 57, há nove anos. Estava no terceiro casamento e trabalhava como diretora de comunicação em uma agência de publicidade, mas se sentia infeliz. Ao olhar para si mesma, percebeu que já tinha vivência, coragem e força para dar uma virada. Separou-se, pediu demissão, mudou-se para o Rio de Janeiro, voltou para São Paulo. “A sensação de ver sentido na vida é a melhor do mundo. É uma escolha sem volta pegar as rédeas da própria história.”
Hoje, faz algo inédito: está escrevendo um roteiro de cinema. Trabalha em casa, tem controle sobre os horários e reserva tempo para os amigos, alguns da geração de suas filhas, Luísa, de 29, Manuela, de 27, e Laura, de 19. Sempre que dá, publica crônicas em sua página do Facebook, a maioria autobiográfica. Em 2016, elas se tornaram um livro, Água para as Visitas (Editora Realejo, 173 págs., R$ 55). Há três anos, reencontrou o namorado da adolescência, um uruguaio que sempre viveu de forma muito livre. “Ele continua o mesmo, por isso estamos juntos”, diz. “Eu é que me encontrei. Minha experiência de vida me devolveu ao meu devido espaço, sem a necessidade de que essa constatação venha dos outros. Estou no lugar de onde nunca mais quero sair.”
A modelo Londone Myers usou seu perfil no Instagram para reclamar da falta de preparo de hairstylists em cuidar de cabelos crespos nos bastidores da Semana de Moda de Paris.
Ela, que tem ascendência irlandesa e fula (etnia do norte da África), compartilhou um vídeo na rede social mostrando o quanto foi ignorada pelos cabeleireiros no backstage de um dos desfiles. E aproveitou para fazer um desabafo.
Não preciso de tratamento especial de ninguém. O que preciso é que os cabeleireiros aprendam a trabalhar com o cabelo negro. Estou cansada das pessoas evitando meu cabelos nos desfiles”, escreveu na legenda do registro.
Como ousam tentar me colocar na passarela com o cabelo arruinado? Todos sabemos que se você tentasse isso numa modelo branca, você seria banido. Se uma não se levanta, toda caímos”, completou.
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
Bruna Linzmeyer ironizou a decisão de um juiz de Brasília que deixou psicólogos livres para oferecer tratamentos contra a homossexualidade. A atriz usou seu perfil no Instagram para falar sobre o assunto.
“Hoje acordei meio lésbica, será que dá pra ir trabalhar? Fernanda Gentil e Carol Duarte me indicam alguma pílula ou máscara verde?”, escreveu ao compartilhar uma foto na rede social.
Carol Duarte, a Ivana de “A Força do Querer”, respondeu ao comentário de Bruna. “Isso me aconteceu faz uns anos. E ainda me acomete. Argila na cara, e paracetamona. Se não melhorar tira o dia e fica com tua namorada. Já peguei um atestado de 9 dias, ficamos só no vinho, frio e aconchego. É o que sempre faço com a Alina Klein”.
O post da atriz foi uma referência à medida em caráter liminar que permite a psicólogos prestarem atendimento referente a orientação sexual. A decisão do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho vai contra o Conselho Federal de Psicologia, que proíbe esta prática desde 1999.
PROTESTOS Pelas redes sociais, outros artistas também protestaram. A cantora Pabllo Vittar escreveu: “Não somos doentes. O preconceito não vai vencer”.
Paulo Gustavo, ironizou: “Estou catando tudo que é remédio para poder tentar melhorar da homossexualidade, mas não estou conseguindo. Estou viada há muito tempo, difícil sair da crise”.
Fernanda Gentiu usou o mesmo tom: “Tentando me curar dessa doença, mas tá difícil…..”, escreveu.
Preta Gil também se manifestou. “Como é que cura um ser humano de amar o outro? E aí, tem esse remédio?”.
Anitta, que sempre defende a causa gay, não ficou de fora. “Não sei como a gente consegue ajudar, mas eu estou aqui rezando para o que nosso país dê atenção para o que realmente é importante, que é consertar a nossa miséria, a nossa corrupção, a nossa falta de educação, até mesmo para ninugém mais cometer uma burrice como essa”.
Ivete Sangalo é outra cantora que não se calou. “Doente são aqueles que acreditam nesse grande absurdo. Pessoas, pensem sobre o que esse grande equívoco, absorvam a coragem e a luta dos homossexuais e apliquem as suas mofadas e inertes vidas”.
Claudia Leitte disse que a decisão do juiz representa um retrocesso. “Quando a gente vai perceber que é por conta das nossas diferenças que somos tão bonitos?! Todos precisamos de respeito! Todos temos os mesmos direitos! Retrocessos como acreditar que a condição sexual pode ser mudada torna nossa caminhada tão escura e sombria… Doença mesmo é o desafeto, a ausência de compaixão e, caso não fique claro, vale ressaltar, homofobia é crime e leva ao crime! Mais amor”.
Vibrante como o sol, o mostarda é forte tendência nas passarelas, tanto em peças confortáveis de tricô quanto em clássicas como as de alfaiataria. Quer dar mais bossa ao look? Aposte em botas brancas para compor um visual urbano e moderno. Abaixo, sugestões de como usar a cor.
Os três tons de mostarda deixam o look atual (Foto: Gustavo Ipolito (MLAGES))
Modelo Jaque Cantelli (Ford Models) Beleza Guilherme Casagrande (FS.AG) com produtos Sisley Assistente de fotografia Guga Ribeiro Assistente de beleza Kiyomi Hayashi Produção de moda Lucas Fernandes Tratamento de imagem 2labstudio Agradecimento Oppa Design (móveis)
Michelle Obama e Barack Obama recebem o presidente da China, Xi Jinping, em 2015 (Foto: Getty Images)
Michelle Obama acaba de dar um exemplo simples, porém muito significativo, sobre como mulheres e homens têm tratamentos diferentes na sociedade. Enquanto ela, ao longo dos oito anos em que esteve na Casa Branca, passou por uma rigorosa avaliação de suas roupas e acessórios, Barack Obama, no entanto, usou o mesmo smoking durante todo este período e ninguém sequer notou.
“As pessoas tiram fotos dos sapatos que uso, das pulseiras, do colar… Eles não comentam que por oito anos ele [Barack Obama] usou o mesmo smoking, o mesmo sapato”, disse.
Michelle Obama e Barack Obama recebem o primeiro ministro italiano, Matteo Renzi, em 2016 (Foto: Getty Images)
De acordo com o “Daily Mail”, a ex-primeira-dama americana fez a revelação durante o evento Apple’s Worldwide Developers Conference, em San Jose, nos Estados Unidos. “Ninguém comentou isso por oito anos”, frisou.
Michelle ainda disse que Obama nunca precisou se importar com o modelo de roupa que iria usar nos jantares oficiais oferecidos em Washington para líderes mundiais. “Ele tem orgulho disso. Ele dizia: ‘fico pronto em 10 minutos. Quando tempo você vai levar?’ E eu respondia: ‘saia daqui’”.
Michelle Obama e Barack Obama recebem o primeiro ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, em 2016 (Foto: Getty Images)
Ainda no evento, a ex-primeira dama, formada pela Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas do mundo, falou sobre a falta de mulheres no mercado de tecnologia.
“Ainda temos um longo caminho para a igualdade”, disse. “Precisamos ensinar às jovens meninas que elas são inteligentes e que podem competir”.
Michelle Obama e Barack Obama recebem o presidente da China, Hu Jintao, em 2011 (Foto: Getty Images)Michelle Obama e Barack Obama recebem o primeiro ministro coreano, Lee Myung-bak, em 2011 (Foto: Getty Images)
Há seis anos, a jornalista paulista Priscilla Portugal, 36, se dedica à realização de seu maior sonho: se tornar mãe. Foram dois anos de tentativas naturais até partir para uma investigação mais profunda, que já envolveu seis médicos. As dificuldades foram agravadas pela falta de sensibilidade dos especialistas, que já chegaram a lhe dar inclusive o diagnóstico de menopausa precoce. Ao buscar mais informações na Internet, ela se deparou com uma série de notícias assustadoras. Diante de tanta insensibilidade e falta de amparo, decidiu que era a hora de não só ajudar a si mesma como também a outras mulheres que também enfrentam o drama da infertilidade.
Em dezembro, Priscilla lançou o site “Cadê meu Neném?”, voltado às “quase-mães”, termo cunhado por ela para se referir a quem compartilha do seu mesmo desejo: gerar um filho. Na página, ela mostra o “diário de sua não-gravidez”, publica entrevistas com médicos e posta depoimentos tocantes de amigas e desconhecidas que procuram por representatividade a fim de amenizar sua dor.
“Quanto menos informação eu tinha, mais desesperada eu ficava”, contou . “Conforme consultava minhas amigas, descobria muitas histórias semelhantes às minhas. Elas confortavam o meu coração, eu não era a única e poderia ter um final feliz. Decidi então criar esse espaço para acolher e inspirar.”
Desde o lançamento, Priscilla já recebeu 35 depoimentos. As histórias vão desde aquelas que buscam há anos por uma solução para a infertilização a casos de mulheres que conseguiram engravidar, passando por quem optou pela adoção ou desistiu do sonho para salvar o casamento.
A seguir, ela expõe suas dificuldades, conta por que o assunto ainda é um tabu e alerta para a importância da empatia.
Quais são os pontos mais marcantes da sua história? PRISCILLA PORTUGAL Resumidamente, é uma história de muita ansiedade. No início, fui diagnosticada com baixo estoque ovariano e menopausa precoce. Fiquei desesperada. Já me consultei com médicos tenebrosos. Um deles chegou a dizer que “quem engravida depois dos 35 anos, tem muito mais chances de ter filho com problema neurológico”. Já optei pela fertilização, que é o procedimento com maiores chances de dar certo. Na estimulação, respondi mal e não engravidei. Enfrentei um ano de recuperação emocional. Durante esse tempo, me deparei com informações assustadoras na web. Agora, estou numa nova etapa. Encontrei um imunologista, que descobriu em mim um quadro de inflamação no endométrio. Ele me deu esperanças para tentar novamente. Em paralelo, tenho me interessado cada vez mais pela ideia da adoção.
Por que o assunto ainda é tabu? PP Porque vivemos em tempos de rede sociais, onde todo mundo é aparentemente feliz. A infertilidade traz culpa, vergonha, uma sensação de fracasso, abala o casamento… É um assunto muito sensível, que exige empatia. Eu tenho várias amigas que passaram por isso, mas não quiseram me dar o depoimento para não relembrarem todo o sofrimento que enfrentaram.
Por que precisamos expor esse assunto? PP A começar pelo alto valor de um tratamento de fertilidade. A inseminação artificial, que custa entre 4 e 7 mil reais, em São Paulo. E a fertilização chega facilmente aos 20 mil reais. Não há uma oferta no SUS, apesar de a reprodução ser um direito garantido pela Constituição. Grande parte do processo também não é coberto pelo plano de saúde. Enquanto a gente ficar quieta, isso não vai mudar. Apesar de a pauta feminista ser bastante ampla, ela não inclui esse assunto. Resumidamente, trata-se de uma questão cara financeira e emocionalmente.
Você nota um julgamento social sobre as “quase-mães”? PP Sim. Está todo mundo sempre pronto para julgar o outro. Eu tenho cachorro, não me considero “mãe de cachorro”, mas compartilhou muitas fotos com ele nas redes sociais. Antes de saber da minha história de infertilidade, as pessoas comentavam: “está na hora de trocar por um filhinho”. Mas elas não faziam ideia de como esse assunto me machucava.
O tratamento hormonal agrava o abalo emocional? PP Com certeza. Eu dei muita sorte que durante o meu processo, que incluiu ciclos de fertilização e inseminação, não inchei, nem fiquei depressiva. Mas é muito duro. Vou começar agora o meu tratamento para a endometrite e tenho consultado cada um dos profissionais para entender todos os passos. Eu estou no meu limite, não aguento mais nem tirar sangue. Mas sigo querendo realizar meu desejo.
Você se sente sozinha? PP Sim. Esse foi um dos motivos que me fizeram lançar o site. Não quero que ninguém sinta o que estou sentindo. Muitas amigas que tiveram problemas para engravidar, durante esses seis anos em que estou tentando, conseguiram. Com isso, acabaram se afastando, deixaram de ser minhas parceiras de desabafo, porque estão vivendo um novo momento. Não as culpo. Muitos parentes tentam me confortar, mas quem nunca passou pela mesma situação, não sabe o que é. Isso não acalma o coração.
As pessoas se intrometem muito na vida de uma “quase-mãe”? PP Sim, dão muito pitaco. O que mais me irrita é conselho para relaxar, como se eu nunca tivesse pensado nisso. A falta de empatia é a resposta pronta que muita gente tem pra dar. Elas não escutam seu problema de verdade. Pra mim não pega quando fala adoção, porque está nos meus planos. Mas o meu sonho é ter a barriga, amamentar… Teve uma situação muito marcante de uma conhecida que me disse: “Depois de todo esse tempo que você está tentando e de todo esse recurso gasto, você já deveria saber que ser mão não é só ter um bebê”. Fiquei bastante chateada. Quem quer ser mãe, sabe que pode adotar uma criança; quem quer engravidar, quer ter um neném.
Das histórias do site, qual mais te marcou? PP Todas me tocam, porque a maioria é de pessoas próximas, mas teve uma em especial. A da Darcy*, de 55 anos que conseguiu seguir a vida sem realizar seu sonho. “Eu cuidei de sobrinhos, filhos de amigos, afilhados… Mas meu maior anseio era ter a barriga e amamentar. Não tive. E aprendi a respeitar o destino”, ela me contou.
O aborto espontâneo também é um tabu? PP Sim. É uma morte, um luto. E como só a mulher e companheiro se apegaram àquele bebê, para o resto da família e dos amigos, ele não chegou nem a existir. Então, a dor acaba sendo só deles e ninguém entende com precisão o motivo daquele sofrimento. O aborto espontâneo não é um acontecimento normal, como muitos médicos insistem em dizer. É preciso investigar a causa. O corpo da mulher está preparado para seguir com uma gestação saudável até o fim. Se isso não acontece, existe um problema que precisa ser tratado.
O que faltam aos médicos para lidar com essas mulheres? PP Em primeiro lugar, falta sensibilidade para dar a notícia. Isso requer um preparo. Cada diagnóstico negativo é uma perda de uma vida, de um sonho, de um esforço. Falta envolvimento, comprometimento em descobrir a razão da infertilidade.
Quais são os questionamentos mais comuns das mulheres que chegam ao seu site? PP Dúvidas sobre endometriose. Esse é, sem dúvida, o mau da nossa geração.
O que você espera atingir com o site? PP Eu quero alcançar o maior número possível de mulheres para acolhê-las. E ao mesmo tempo ter um controle sobre uma informação mais responsável para esclarecer todas as dúvidas sobre esse processo.
Como é sua relação com as amigas que têm filhos? PP Essa é uma das piores situações, porque fico feliz pela minha amiga, claro, mas ao mesmo tempo me questiono se não sou merecedora de viver essa mesma experiência. Isso só aumenta a culpa. E parece que pra onde você olha tem grávida, gente falando de gravidez, mulheres com bebês… No fundo, a gente só começa a prestar mais atenção, mas acha que é um sinal.
Qual é o limite da tentativa na realização desse sonho? PP É a pergunta de um milhão de dólares. Acho que cada um tem o seu, o difícil é encontrá-lo. Achei que o meu já tivesse chegado, mas encontrei um novo médico que mostrou coisas que ninguém tinha me mostrado. Então, quero tentar mais um pouco.
Cenas da série Silicon Valley, da HBO (Foto: Reprodução)
O rejuvenescimento está cada vez mais virando assunto de privilegiado. Prova disso está no esforço cientificamente questionável que alguns idosos ricos estão fazendo para “viver mais”. Isso mesmo, envelhecer parece não fazer parte do vocabulário de uma elite específica, a da tecnologia. Na prática, essa ideia tem significado drenar sangue de jovens e vendê-los a pessoas maduras que querem lutar contra o tempo de qualquer maneira.
Quem assumiu esse papel recentemente foi a startup norte-americana Ambrosia LLC, que tem comercializado bolsas de sangue. A revelação foi feita durante a Code Conference de 2017. “A ciência voltada ao prolongamento da vida é a nova moda do Vale do Silício”, declarou o tecno-libertário Peter Tiel. “Estamos começando a ver startups, como a Ambrosia de Jesse Karmazin, estudarem o sangue e suas partes constituintes, e oferecerem tratamentos que propõem reverter o envelhecimento por meio de serviços de transfusão.”
Segundo reportagem da CNBC, assim que expôs sua oferta, a empresa foi procurada por mais de 100 clientes interessados em receber transfusões de plasma, pelo valor de US$ 8 mil (R$ 25.900). O sangue é retirado de jovens com, no máximo, 25 anos. Já os clientes podem ter 35 anos ou mais, mas segundo Karmazin, a maioria até agora está próxima da idade da aposentadoria. O assunto está tão em evidência, que já foi abordado na série “Silicon Valley”, da HBO.
Desta forma, muitos idosos estão bancando um campo da ciência ainda pouco estudado, conhecido como parabiose. Testada principalmente em ratos, ela explora a possibilidade de um sangue jovem reverter sintomas de envelhecimento quando misturado ao de idosos.
O site Mashable tentou contato com Karmazin para questionar se ele tem recorrido à prática. Como resposta, o empresário disse apenas que sua empresa não promete nenhum resultado comprovado e está só estudando a possibilidade de reverter os sintomas associados ao envelhecimento.
Recentemente, Sheila Mello mostrou fotos de um ensaio sensual que fez com o marido, o ex-nadador Fernando Scherer, conhecido como Xuxa. A ex-dançarina divulgou uma nova imagem do ensaio em que ambos posam de roupas íntimas.
O clique recebeu muitos elogios dos seus seguidores. “Lindos demais!” e “maravilhosos” foram alguns comentário. Um seguidor, porém, levantou suspeita sobre o uso excessivo do tratamento de imagem. “Cadê o umbigo dela?”, questionou. Logo depois, outro também falou sobre o umbigo de Sheila: “E seu umbigo…”
Abaixo, confira mais algumas fotos de Sheila e Xuxa.
Sheila Mello e Fernando Scherer (Foto: Reprodução/Instagram)Sheila Mello e Fernando Scherer (Foto: Reprodução/Instagram)Sheila Mello e Fernando Scherer (Foto: Reprodução/Instagram)