Categoria: quadra

  • Perennials: uma nova geração de mulheres

    Vera Minelli (à esq..) com as filhas Gabriela Pugliesi e Marcella Minelli. Elas dividem roupas, acessórios, a turma de amigos e confidências íntimas (Foto: Autumn Sonnichsen)Vera Minelli (à esq..) com as filhas Gabriela Pugliesi e Marcella Minelli. Elas dividem roupas, acessórios, a turma de amigos e confidências íntimas (Foto: Autumn Sonnichsen)

    No outono de 2013, Rosana Santos teve o estalo. Era fim de tarde e, sentada na varanda com uma taça de vinho tinto, ela forçava o olhar perdido na direção do verde da Serra da Cantareira (SP) – cena que se repetia dia sim, outro também, já havia cinco anos. Até que sentiu que não era o céu, e sim ela, que anoitecia. “Foi assim que caiu a ficha: eu não me conhecia mais, não me amava e muito menos vivia de fato”, lembra-se. Naquele dia, desviou o rosto da vista lá fora para olhar para dentro. Encarou a casa de 400 metros quadrados e a aliança de diamante no dedo. “Senti que estava presa numa gaiola de ouro.” Nove anos antes, aos 30, havia interrompido a carreira como executiva para embarcar no segundo casamento. O engenheiro bem-sucedido lhe prometera uma vida confortável, com casa longe do tumulto das grandes cidades, ajuda financeira para liberá-la do estresse do mercado corporativo e tudo do bom e do melhor aos filhos – Guilherme (hoje com 15 anos), do casamento anterior, e o bebê que planejavam juntos. Rosana vibrou. Aposentou as ambições e preencheu o tempo com aulas de ioga. Pensava: “Quem sabe não alcanço a iluminação?”.

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    O caçula Lucca, 8, veio logo. E tudo seguiu em uma toada morna e confortável até que passou a fazer efeito o autoconhecimento que a ioga promete. Veio o clique. “Repensei meu protagonismo na vida.” Hoje, aos 43 e recém-separada, Rosana está de malas prontas para uma temporada de imersão em ashtanga ioga sozinha em Tulum, no México. Quer se formar professora e começar um novo capítulo: quando voltar ao Brasil, cada filho ficará com seu respectivo pai, pelo menos até ela reestruturar a vida financeira e decidir sua rotina. “Parece coisa de menina de 20 anos botar a mochila nas costas e sair por aí. Tem muita gente que me diz isso, escandalizada”, conta. “Mas é claro que também morri de medo. Pensei tantas vezes: ‘Como vou recomeçar?’. Aí entendi: é impossível sair do zero na metade do caminho. Nunca me senti tão pronta para ser feliz.”

    Rosana não está sozinha, tampouco é exceção. Ela é, na verdade, o exemplo de uma geração que impulsiona uma nova tendência de lifestyle, a ageless – ao pé da letra, “sem idade”. Neste ano, a SuperHuman, uma produtora de Londres especializada em conteúdo feminino, mensurou o que já é muito vivido na prática: mais que nunca, entre as mulheres, tornou-se obsoleto o conceito de meia-idade. Foram entrevistadas mais de 500 mulheres acima de 40 anos no Reino Unido, e os resultados mostraram que dois terços delas acreditam estar no auge da vida, enquanto 67% se sentem mais confiantes do que há dez anos e 84% acreditam que não podem ser definidas pela idade. “Ter passado dos 40, hoje, é muito diferente do que 15 anos atrás [90% das entrevistadas nos disseram que têm estilo e atitude muito mais jovens do que tinham suas mães]. Essas mulheres têm sede de experiências tanto quanto as millennials”, afirma Sandra Peat, cofundadora da SuperHuman, em entrevista.

    Rosana deixou o casamento e os filhos com os pais para estudar ioga no México (Foto: Autumn Sonnichsen)Rosana deixou o casamento e os filhos com os pais para estudar ioga no México (Foto: Autumn Sonnichsen)

    É essa sensação de confiança e autoconhecimento que dá o tom do comportamento dessa geração. Assim como os especialistas nomearam de millennial certas características da geração Y (nascidos entre 1982 e 2000), quem nutre um estilo de vida ageless é chamado perennial (de perene) – termo criado pela empreendedora de tecnologia Gina Pell na revista Fast Company, no fim do ano passado, e que rapidamente “pegou”: os jornais The Telegraph e El País já dedicaram páginas ao assunto. Segundo Gina, perennial é uma pessoa que cultiva um estilo de vida que harmoniza hábitos e gostos de diversas idades. Um movimento que não se baseia em noção cronológica, mas em identidade social. “E quem puxa a fila são as mulheres acima dos 40. Quando chegam a essa idade, alcançam um grau de maturidade em que a aprovação dos outros deixa de ser imprescindível. Elas ficam mais leves, mais donas de si e bancam suas escolhas, mesmo que discordem da maioria”, diz a antropóloga carioca Hilaine Yaccoub.

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    Na contramão do envelhecimento O pensamento atemporal dos perennials se reflete em seus hábitos de consumo e, claro, na aparência. É algo que vai além do guarda-roupa, da pele viçosa ou do restaurante que frequentam. Entre mulheres de 20 e de 50, também se cruzam hashtags, assuntos, profissões, jeitos de falar e formas de se relacionar. Perita nisso, a vendedora baiana Vera Minelli, 53 anos, já estava acostumada a ser confundida com as filhas bem antes de a família ganhar fama nas redes sociais. Em 2012, quando a primogênita, Gabriela Pugliesi, estourou na web, em posts sobre sua rotina fitness, Vera pegou carona. Incluiu musculação e exercícios aeróbicos na rotina, cortou o açúcar e começou a registrar seu dia a dia no Instagram (já são quase 200 mil seguidores). “Fui mãe cedo: aos 26, já tinha as três [além de Gabriela, Ornella e Marcella]. Dei a elas a melhor infância. Hoje, curto a minha fase. Vou pra balada, não quero namorar, tenho um monte de amigos – a maioria mais nova, muitos da turma da Gabi”, conta.

    Renata, que só trabalha em projetos em que acredita (Foto: Autumn Sonnichsen)Renata, que só trabalha em projetos em que acredita (Foto: Autumn Sonnichsen)

    A relação com as filhas é o oposto do que tinha com sua mãe, que, aos 40, parecia uma idosa aos olhos de Vera. Ela e seus “doces”, como chama as meninas, frequentam os mesmos lugares e turmas, dividem roupas e acessórios, têm rotinas parecidas e mantêm um grupo de Whats­App no qual falam de tudo – mesmo. “Às vezes, preciso pedir pra Gabriela maneirar nos detalhes íntimos: ‘Menos, Gabi, menos! Sou sua mãe’. Acho que até ela esquece disso”, ri. Vera cultiva uma alimentação restrita, malha duas horas por dia e dorme às 21h30 durante a semana. Trabalha meio período na De Goeye, marca de Fernanda de Goeye, entre 11h e 17h, e aumenta a renda com posts patrocinados e parcerias com grifes. “Quero chegar à velhice com saúde. Tudo que faço é pelo meu bem-estar.” Mesmo com sessões de laser e tratamentos corporais em dia, faz questão de não exagerar e manter na pele os sinais de expressão. “Não quero aparentar o que não sou nem esconder quantos anos tenho.”

    Do escritório à economia colaborativa Uma das características mais emblemáticas da geração millennial é valorizar mais o propósito do trabalho do que a estabilidade do emprego – não raro, costumam ficar pouco tempo no mesmo lugar. Foi exatamente esse o motivo que fez a relações-públicas Renata Alamy mudar de vida. Aos 41 anos, deixou o trabalho em escritório e o marido em Belo Horizonte (os dois continuam juntos, no entanto) em troca de uma aposta incerta, mas que está trazendo muita satisfação. Mudou-se para São Paulo para organizar o crowdfunding de um projeto do empresário da noite Facundo Guerra, sabendo que tudo poderia – e ainda pode – dar errado. Trabalhar com economia colaborativa é apenas uma consequência de vida. Aos 30, depois de uma temporada de trabalho em Londres, havia acumulado capital suficiente para tirar um ano sabático. Na semana seguinte ao retorno a Minas, seu apartamento foi assaltado e levaram todo o dinheiro. “Chorei muito. Mas no dia seguinte já montei uma loja na internet. Pus à venda roupas e sapatos” – isso numa época em que os e-commerces engatinhavam.

    De 400 compradores virtuais, sua cartela de clientes foi para 8 mil quando inaugurou a loja física. Mas a inexperiência com a administração do negócio a levou à falência pessoal em 2012. De novo, bateu a poeira e se levantou. Mergulhou nos estudos da nova economia, tornou-se anfitriã-referência do Airbnb – inclusive convidada a palestrar nos eventos da empresa, na Califórnia – e abriu o leque de serviços: começou a vender a expertise e o olhar atento para tendências. Quando tudo caminhava às maravilhas, com um café-coworking recém-aberto em Belo Horizonte, pintou o convite de Guerra para ajudar a angariar fundos e inaugurar um cinema no Mirante 9 de Julho, em São Paulo. O retorno financeiro só virá se o projeto virar. Ela nem titubeou. “Sinto que hoje desproblematizo a vida. Com a idade, adquiri leveza. Não tento me encaixar nas expectativas dos outros nem em padrões. Tenho um casamento livre, um trabalho em aberto. Não quero gerar filhos nem ter uma carreira hermética. Fujo das certezas da meia-­idade porque sei que, se der errado, recomeço. Tenho tempo e pique!”

    A falta de interesse em se moldar às expectativas da idade é outra constante entre as
    perennials. E ela vem acompanhada da falta de identificação com os clichês que a publicidade costuma explorar. Gal Barradas, CEO e sócia de uma das principais agências de publicidade do país, a BETC/Havas, e ela mesma uma perennial, explica que é essa variedade de pensamentos e perfis que faz nascer conceitos atrasados de campanhas de marketing que não conversam com espectadores ageless. “O mercado publicitário às vezes ainda se mostra inseguro para retratar perfis sem apelar para estereótipos.” Para o psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP e autor de Rein­venção da Intimidade (Ubu Editora, 320 págs., R$ 54), as perennials deveriam ser chamadas de agefull (cheias de idade). “Elas estão cientes da idade e reinventam a vida”, diz.

    A escritora paulistana Marina Moraes (à dir.) com as filhas Manuela e Laura. Ela se separou, mudou de cidade e de profissão (Foto: Autumn Sonnichsen)A escritora paulistana Marina Moraes (à dir.) com as filhas Manuela e Laura. Ela se separou, mudou de cidade e de profissão (Foto: Autumn Sonnichsen)

    Foi o que fez a escritora paulistana Marina Moraes, 57, há nove anos. Estava no terceiro casamento e trabalhava como diretora de comunicação em uma agência de publicidade, mas se sentia infeliz. Ao olhar para si mesma, percebeu que já tinha vivência, coragem e força para dar uma virada. Separou-se, pediu demissão, mudou-se para o Rio de Janeiro, voltou para São Paulo. “A sensação de ver sentido na vida é a melhor do mundo. É uma escolha sem volta pegar as rédeas da própria história.”

    Hoje, faz algo inédito: está escrevendo um roteiro de cinema. Trabalha em casa, tem controle sobre os horários e reserva tempo para os amigos, alguns da geração de suas filhas, Luísa, de 29, Manuela, de 27, e Laura, de 19. Sempre que dá, publica crônicas em sua página do Facebook, a maioria autobiográfica. Em 2016, elas se tornaram um livro, Água para as Visitas (Editora Realejo, 173 págs., R$ 55). Há três anos, reencontrou o namorado da adolescência, um uruguaio que sempre viveu de forma muito livre. “Ele continua o mesmo, por isso estamos juntos”, diz. “Eu é que me encontrei. Minha experiência de vida me devolveu ao meu devido espaço, sem a necessidade de que essa constatação venha dos outros. Estou no lugar de onde nunca mais quero sair.”

     

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  • As botas mais diferentonas da semana de moda de Paris

    As botas da Semana de Moda de Paris (Foto: Getty Images)

    Cada temporada tem o seu sapato da vez. No último inverno, quem fez sucesso foram as botas vermelhas com salto quadrado; agora, nas passarelas de verão 2018, os calçados tipicamente invernais chegam com tudo! E os desfiles da semana de moda de Paris trouxeram uma enxurrada de botas que vão das mais exóticas (como as de plumas da Saint Laurent) às mais clássicas. Algumas já apareceram com alto potencial de virarem tendência. Dá uma olhada!

    1. A BOTA ENRUGADA

    No limbo por muitos anos, a bota com volume vem chegando com força. Saint Laurent, Y/Project e Off White fizeram várias versões do modelo. Pode anotar: vai virar moda por aqui também.

    2. A BOTA TELADA

    Ela pode imitar meia arrastão, como na Dior, ou uma trama com furinhos, tipo a da Chloé. Deram o que falar! A gente aposta.

    3. A BOTA TEXTURIZADA

    Escolha o material mais exótico que puder. Dior trouxe o prateado tipo espelho mesmo, enquanto a Chloé foi de píton e a Dries Van Noten de tecido brocado.

    4. A BOTA COM FRANJAS

    Sem limites para franjas na Saint Laurent, que ousou também no branco, azulão… Vai encarar?

    5. AS BOTAS SUPERLONGAS

    Botas (Foto: Reprodução)
    Botas (Foto: Reprodução)

    Se elas vão funcionar no verão internacional, a gente não sabe. Mas que são um bafo, é fato! E olha quem fez: Unravel, Balmain, Filles, Y/Project.

    6. A BOTA ENROLADA

    info@imaxtree.com (Foto: Imaxtree)

    O modelo apareceu na Y/Project e deixou a gente curiosa. Interessante, no mínimo!

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  • Teste de DNA ajuda a escolher o exercício ideal

    Projeto Genoma (Foto: Getty Images / Thinkstock)Teste de DNA ajuda a escolher o exercício ideal (Foto: Getty Images / Thinkstock)

    Você já perdeu a conta de quantos treinos testou e não conseguiu resultados efetivos, mesmo comendo direito? Saiba que o problema pode não estar necessariamente na sua motivação ou performance. A resposta, muitas vezes, está no seu perfil genético. Essa é a teoria do oncologista neozelandês Sharad Paul, que lançou o livro The Genetics of Health (ainda inédito no Brasil). Na publicação, o médico defende que entender o que há no nosso DNA é o melhor caminho para encontrar as atividades mais adequadas. “De forma geral, um mesmo gene pode ter efeitos bons ou ruins, tudo depende do estilo de vida”, explica Paul.

    Na prática, funciona assim: segundo ele, existem, basicamente, três grupos de genes que definem nosso perfil no que diz respeito a exercícios. Primeiro, os de resistência, que determinam o potencial para atividades aeróbicas; segundo, os de força, que dizem se a pessoa tem mais chances de excelência em exercícios de musculação; e, finalmente, o gene da “preguiça”, que indica o quão propensos somos a pular treinos ou evitar a academia.

    Para desvendar qual é o de cada pessoa, é necessário se submeter a um exame que determina o mapa genético. O teste RxEvolution, desenvolvido por Paul, é feito em laboratório, com uma amostra de saliva, e mapeia 21 genes que influenciam nosso bem-estar. Os resultados são analisados de forma a montar um perfil de cada paciente, com um plano fitness e também nutricional, individualizado.

    Segundo o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro, o principal objetivo é investir em atividades que garantam maior gasto calórico e queima de gordura. “Além disso, há um aumento da resistência imunológica, melhora do humor, do sono, da libido e até da criatividade”, diz Rocha, que oferece em sua clínica o método Path­way, cujo teste é bem semelhante ao criado pelo médico neozelandês (preços a partir de R$ 1.200). Com a análise desses dados, é possível alinhar as expectativas da pessoa com o que ela realmente pode atingir, potencializando o resultado de seus treinos e de sua dieta.

    Cada um no seu quadrado
    Entenda como funcionam os três genes fitness, segundo o dr. Sharad Paul:

    Força
    O gene ACTC3 determina se a pessoa tem mais aptidão para exercícios que exigem grande esforço muscular. A variante TC  é quem indica o potencial para desenvolver mais força em comparação com outros indivíduos. Treinos de musculação ou treinamento funcional, com exercícios em aparelhos ou isométricos que se sustentam com o peso do corpo, são as apostas ideais.

    Resistência
    Quem gosta ou se dá bem em atividades aeróbicas pode ser que tenha a variante CC do gene NFIA-AS2. Geralmente, são pessoas com alta capacidade de utilizar o ar na produção de energia e, consequentemente, têm mais fôlego e condicionamento físico. Quem tem esse perfil se adapta aos exercícios de alto impacto e grande gasto metabólico, como corrida, natação e spinning.

    Preguiça
    Só se enquadra nesse perfil quem tem a variante GG do gene BDNF, configuração que influencia a pessoa a evitar movimentos. Mas o gene não é de todo mau: as variantes AA e AG têm uma tendência maior a sentir prazer com exercícios. Quanto maior a prática deles, tanto de resistência quanto aeróbicos, mais os genes que superam a preguiça são ativados.

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  • Quilos a mais e altura de menos? Aprenda a usar os hits das passarelas seja qual for o seu biotipo

    Lindo na passarela, impossível no meu corpo! Ah, como eu gostaria de ter mais 10 cm para usar este vestido!  Se eu tivesse 15 kg a menos, sairia agora mesmo com esta saia! Quem nunca assistiu a um desfile, seja ao vivo ou na tevê, e não saiu desejando absurdamente algo. E, é claro, pensando incessantemente em alguma destas frases.

    A moda é capaz de muitas coisas e uma delas é de promover efeitos ópticos capazes de valorizar nossos pontos fortes, esconder os não tão privilegiados e ainda assim se encaixar elegantemente na nossa figura, entre peças que aparentemente pareciam impossível.
    Aqui você confere uma lista de tudo que pipocou pelas passarelas nacionais e internacionais na última temporada. E aprende a melhor maneira de aderir a elas desde já.

    O look monocromático da Max Mara (Foto: imaxtree)O look monocromático da Max Mara (Foto: imaxtree)

    Vermelho
    Pouca gente sabe, mas produções monocromáticas, seja vermelhas ou em qualquer outra coloração, são ideais para quem quer parecer mais alta. Sem nenhum corte na silhueta, tanto o tronco quanto as pernas parecem mais longilíneas. Se você quiser ainda potencializar o efeito, e seu look envolver saias ou vestidos, opte pela companhia de escarpins ou sandálias decotadas, todas no tom nude. Valem os de camurça, couro ou verniz. Se a intenção for disfarçar quilos a mais, procure nuances do tom mais fechado. Peças na coloração sangue, por exemplo, são mais indicadas do que um tom quase alaranjado.

    A saia mídi Madsen, com cintura alta, dá a impressão de pernas mais longas (Foto: imaxtree)A saia mídi Madsen, com cintura alta, dá a impressão de pernas mais longas (Foto: imaxtree)

    Saia Mídi
    Há pelo menos três temporadas o modelo não abandona as passarelas. E é uma lenda pensar que o comprimento é proibido para quem é baixinha.  A solução é aderir a um exemplar da peça com a cintura  mais alta, o que fará com que as pernas pareçam mais longas. Ter critério na escolha do sapato também é imprescindível. Mais uma vez, os nude são perfeitos. Se quiser usar bota, aposte no combo saia+meia opaca+ botas no mesmo tom. Ou pelo menos que tudo fique mais ou menos na mesma coloração, sem pesos ou cortes extras na silhueta. Se seu problema for quilinhos extras, use o efeito óptico a seu favor. Se a parte mais volumosa do corpo for os quadris, saias mídis mais soltas e de tons escuros são perfeitas. Em cima, aposte em tops mais claros e até com estampas.

    O modelo Dolce & Gabbana ganha a companhia de jaqueta jeans, camuflando braços fora de forma (Foto: imaxtree)O modelo Dolce & Gabbana ganha a companhia de jaqueta jeans, camuflando braços fora de forma (Foto: imaxtree)

    Vestido lingerie
    Você está acima do peso e é apaixonado pelo modelo? Não se preocupe. Uma maneira ótima de fazer com que o vestido lingerie estruturado ou mesmo um slipdress (modelo mais leve, tipo combinação) tenha espaço no seu dia a dia é vestí-lo por baixo deles uma t-shirt de malha extra-fina, que ajudará a camuflar braços roliços. Ou ainda investir em paletós ou jaquetas do tipo boyfriend, mas desde que você não seja muito mignon. Neste caso, um casaqueto do tipo cropped  funcionará como cobertura ideal. Nos pés, as baixinhas podem aderir a mocassins de salto alto e quadrado. Já as gordinhas, sandálias altas de salto fino e parte de cima decotada. As metalizadas são ótimas alternativas.

    A saia longa de veludo molhado Alberta Ferreti coloca os quadris em destaque, camuflando a barriguina ou os seios fartos (Foto: imaxtree)A saia longa de veludo molhado Alberta Ferreti coloca os quadris em destaque, camuflando a barriguina ou os seios fartos (Foto: imaxtree)

    Veludo molhado
    O brilho é campeão em potencializar medidas. A melhor maneira então é deixar a peça confeccionada no material próxima a região do corpo que você mais se orgulha. Seu corpo é do tipo triângulo invertido, com ombros ou seios turbinados? Invista então numa pantalona no teciddo na companhia de um tricô discreto e sequinho.

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  • Fit outono-inverno 2017

    A galeria Luciana Brito em SP recebeu a equipe da Fit pra fotografar a coleção de outono-inverno 2017. Tudo a ver, já que a marca é bem envolvida com o universo da arte e a sua cliente curte um clima cult, né? Mas a inspiração pras novas peças em si vem do universo esportivo! Recortes que lembram quadras, telinha tipo raquete de tênis e peças com pegada de performance se misturam a outras que exploram feminilidade, com babado e pontos de brilho. Outra referência são as cores e formas das obras de Alexander Calder. No fim, mais do que o esporte, o clima é casual fino – confira mais na galeria, é só clicar na foto!