A oftalmologista Ana Carolina Guimarães Vian, de 41 anos, sabe há pelo menos 25 o que é ter sensibilidade cutânea. Dona de uma pele aparentemente normal, sem nenhum problema dermatológico grave ou acentuado, ela começou a observar que durante o inverno ficava com a pele mais avermelhada e com sensação de ressecamento. Decidiu procurar a ajuda de um especialista.
“Eu não podia usar qualquer produto na pele que ela ficava irritada, descascando e com uma sensação de aspereza. Costumava sentir esses sintomas após banhos quentes também”, comentou Ana Carolina, que investigou junto com a dermatologista alguns ativos que ela usava e que aumentavam sua sensibilidade. “Descobrimos que ácido retinóico, glicólico, e demais produtos ácidos irritavam demais, não posso de nenhuma maneira. Como não uso muita maquiagem, ainda não tive problemas com esse tipo de cosmético”.
Uma vez feito o diagnóstico, Ana Carolina iniciou a busca por produtos que aliviassem os sintomas e não piorassem o quadro. O foco ficou nos cremes que continham água termal na fórmula. “Fui testando linhas de tratamento para pele sensível até achar a que não causasse irritação, pois mesmo alguns produtos direcionados para o meu problema causavam irritação na minha pele”.
Desde então, os cuidados de Ana Carolina se resumem a lavar o rosto com sabonete para pele sensível e hidratar a pele duas vezes ao dia. Essas foram as medidas recomendadas pela dermatologista Paola Costa, da Clínica Unire.
“Não existe uma regra, mas sempre que se higieniza a pele, seja pela manhã, após o banho, ou antes de dormir, é preciso passar o hidratante. Ao longo do dia, se sentir a pele ressecar, pode e deve reaplicar o produto”, explica a especialista, que faz questão de pontuar que pele sensível não é um tipo e sim, um estado. “Pessoas com pele mista e oleosa podem ter sensibilidade também, assim como quem tem a pele seca pode não apresentar essa característica”.
Como contou antes Ana Carolina, Paola Costa reforça que sensibilidade em relação ao frio, a produtos convencionais, sentir a pele do rosto mais fina, com vermelhidão e até mesmo descamação são sintomas que indicam este estado de pele sensível. Esses fatores se intensificam no inverno, explica a dermatologista:
“Além do aumento da quantidade de banhos quentes, o clima, muitas vezes seco, piora a sensação, além da variação grande de temperatura. E quanto mais seca a pele fica, mais sentirá o efeito colateral”, pondera a especialista, que reitera que nesses casos o ideal é ficar longe de produtos que contenham ácidos.
Por outro lado, opções dermatológicas específicas para pele sensível, principalmente aquelas sem grandes quantidades de produtos químicos, com ativos mais naturais, podem ser testados sem moderação.
“Eles costumam ser menos agressivos, devolvendo o equilíbrio natural da pele. O Toleriane Sensitive, da La Roche-Posay é um ótimo exemplo de hidratante para pele sensível. Não tem excesso de ativos químicos, tem 73% de água termal em sua composição, o que já acalma essa pele, e tem prebióticos, o que deixa ele ainda melhor. Isso porque este componente estimula a proliferação das bactérias do bem, fornece substratos para a microbiota da pele, ajudando a equilibrar a região cutânea”, ensina a especialista Paola Costa, que faz questão de reforçar que o cuidado começa no momento de limpar a pele:
“Neste caso, o ideal é primeiro lavar com o Toleriane Cleaning Wash, porque este produto promove a limpeza sem agredir a barreira cutânea. Ele, inclusive, funciona como demaquilante, sem ativar a sensibilidade. E logo após a higienização, hidratar”.
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
O blush rosa, com textura cremosa ou líquida, ilumina o make da estação (Foto: Artur Próchnicki (September Art Agency))
As modelos dos desfiles internacionais, trouxeram nas passarelas as variações de rosa – do pink ao lilás – dominam o make. O tom, normalmente usado nos lábios, surge em versões para os olhos e em looks monocromáticos, com direito até a delineado gatinho com efeito fluor. Abaixo, uma seleção de ideias que podem ser usadas juntas ou separadas.
O delineado gatinho ganhou uma versão impactante
Gatinho moderno O tradicional preto no traço do delineador cede espaço ao pink – um bom jeito de se familiarizar com os tons menos convencionais. “Fica lindo quando usado de forma delicada e minimalista”, diz o maquiador Vicente Lujan, de São Paulo. Mantenha o foco nos olhos e complete com pouco blush e balm nos lábios.
Que tal apostar em uma sombra rosa?
Look de passarela Destaque absoluto da temporada, as sombras rosas e avermelhadas podem ser usadas em texturas cremosas aplicadas na pálpebra móvel. Quem quiser ousar um pouco mais basta esfumar uma versão em pó pelo côncavo em direção às sobrancelhas. A máscara de cílios é dispensável, mas pode ser uma boa pedida para a noite.
Você se lembra do Snob? A cor lembra, mas é mais leve
Boca lilás Polêmica, a cor para os lábios ganhou as ruas anos atrás com a explosão do Snob, da M.A.C. Hoje, volta à cena de um jeito leve e em looks monocromáticos. “Combine-a com um toque de gloss nos olhos para um efeito mais moderno”, diz Lujan. Nas negras, as coberturas cremosas garantem um resultado mais harmônico.
Tem olheiras? Cuidado com esse estilo de make para não ressaltá-las
Outro olhar Trocar o esfumado marrom por tons vibrantes pode parecer uma proposta ousada, mas até as fãs do make tradicional vão querer testar. “As texturas em gel e cremosas são as mais fáceis de usar”, diz Lujan. Evite apenas se você tiver olheiras muito escuras, pois a cor pode ressaltar ainda mais o problema.
Produtos que amamos:
Produtos (em sentido horário): Batom Peace, Simple Organic, R$ 69. Sombra Pinkini, Quem disse, Berenice?, R$ 20. Lápis de Olhos Gel Eye Crayon, Marc Jacobs, R$ 139. Balm Colorboost, Fuchsia Libre, Bourjois, R$ 69. Dior Addict Gloss, Dior, R$ 155. Blush Líquido Posie Tint, Benefit, R$ 165
Pele iluminada O blush rosaressalta as maçãs, mas, se for feito com um produto multiúso, como o Posie Tint, da Benefit, funciona também para colorir pálpebras e têmporas. Equilibre com pouca máscara nos cílios e um hidratante nos lábios.
A última temporada do NYFW mostrou as peças que estarão nas araras na primavera de 2018 do hemisfério norte – mas a beleza escolhida pelos estilistas para as passarelas também chamou atenção. Fora do convencional, os looks abusaram da criatividade e são uma boa ideia para quem procura novas formas de atualizar a maquiagem e o cabelo.
Olho gatinho 2.0: ponta arredondada ou abaixo dos olhos (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
1 – Olho gatinho 2.0: ponta arredondada ou abaixo dos olhos Dois formatos chamaram atenção nessa temporada. Primeiro a ponta grossa do delineador de Tom Ford e Jason Wu. Ambos apostaram em uma versão gráfica para o clássico formato de gatinho. Jill Stuart também inovou, mas com um gatinho invertido, que ao invés de puxar da pálpebra de cima, apareceu vindo da linha inferior dos olhos. O resultado foram belezas com uma pegada mais rock’n’roll.
Sereismo: sombra azul em alta (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
2 – Sereismo: sombra azul em alta A beleza dos desfiles de Philipp Plein e Tadashi Shoji seguiu a tendência dos anos 90, que está também cada vez mais presente na moda. Os estilistas apostaram na sombra azul, mas em duas versões. Philipp Plein, sempre irreverente, marcou bem toda a pálpebra superior. Já Tadashi Shoji escolheu um azul mais suave e em degradê, com delineado ao redor dos olhos, que combina com os vestidos fluidos e de festa do estilista.
Duas cores de delineador (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
3 – Duas cores de delineador A beleza de Oscar De La Renta se adequou à pegada jovem da coleção. O look ficou mais divertido com a aplicação de um delineador colorido bem sutil na lateral dos olhos. Uma pitada de cor pode ser o que falta para modernizar o visual.
Rabo lateral (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
4 – Rabo lateral A estreia de Shayne Oliver como diretor criativo de Helmut Lang trouxe uma visão renovada dos códigos da marca. O rabo de cavalo baixo já era uma aposta da grife em outras temporadas, mas esse ano ele apareceu na lateral do rosto. Assimétrico e sem frizz, o cabelo deu um ar contemporâneo ao desfile.
Iluminador colorido (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
5 – Iluminador colorido Nem só de prata ou dourado é feito um iluminador. Rihanna acaba de lançar os produtos de beleza que ela desenvolveu para a Fenty e as cores variam desde o bronze ao lilás. Na passarela de Fenty X Puma, as modelos usaram o iluminador para contornar o rosto.
Batom só no lábio inferior (Foto: ImaxTree/ Divulgação)
6 – Batom só no lábio inferior O desfile da Concept Korea é uma oportunidade para designers coreanos apresentarem seus trabalhos no NYFW. O mix de tecidos cool das peças pedia também um look diferente do usual, o que resultou na aplicação do batom apenas na parte inferior dos lábios. Será que essa moda pega?
Alô, noivinhas de plantão! Entre 18 e 28 de agosto, acontece um leilão online de mais de 22 mil garrafas de vinho com descontos de 50% promovido pelo site Winebid, especializado em leilões de vinho. A venda conta com rótulos de alta qualidade de vinhos tintos, brancos, rosés, champagnes e espumantes – apenas franceses, italianos e chilenos.
O valor dos produtos (vendidos em lotes), que estão armazenados em um depósito climatizado, varia entre R$ 29 a R$ 3,1 mil a unidade.
Vinho tinto bom e barato? Alô, oportunidade! (Foto: Thinkstock)
Com lotes com lances iniciais entre R$ 151 e R$ 3,1 mil, qualquer pessoa (incluindo aquelas que estão planejando uma festa) terá a chance de pagar a metade do preço em rótuloscomo o Prèmiere Bulle Fushia no1 Brut, considerado o primeiro espumante do mundo.
No caso, uma garrafa de 375 ml tem o valor de prateleira de R$ 86. No leilão, com o desconto máximo, poderá ser comprada por R$ 43.
Veja a nossa seleção especial:
Os vinhos Toques et Clochers – de qualidade excepcional- são vendidos uma vez por ano no famoso leilão francês promovido pelos produtores da região Limoux e patrocinado por Sieur d’Arques para a restauração de igrejas da região. Serão vendidas 130 garrafas desses vinhos. Os lances iniciais, com 50% de desconto, são de R$ 72 a R$ 84 a unidade.
Destacam-se também os lotes de garrafas magnum (1500 ml) do Chateau d’Armailhac 1993 e do Chateau d’Armailhac 1994. O valor de prateleira de cada garrafa é de R$ 1.600, sendo seu lance inicial com o desconto de 50%, R$ 800.
Mais de 200 garrafas do champanhe Castelnau Reserve Brut, da região francesa de Champagne, que costuma custar R$ 339 será vendido R$ 169,50.
Yasmin Brunet posa para a campanha da My Favorite (Foto: Divulgação)
Yasmin Brunet é do tipo de mulher plena que parece sempre estar de bem com a vida. E ela é assim! A modelo e atriz conversou com a gente em um ensaio para campanha de moda e revelou quais são seus maiores medos e seus grandes sonhos.
“Meu maior medo é justamente ter medo. Meu grande sonho é ter uma vida feliz, não apenas momentos de felicidade, mas uma felicidade completa em todos os instantes”, disse ela que é casada com o modelo Evandro Soldati desde 2012.
Durante o shooting para a My.f.t também detalhou sua rotina de beleza que evita usar produtos industrializados e dá preferência a tudo que venha direto da natureza.
“Eu não uso muitos produtos, eu gosto de coisas que são mais naturais possíveis. Eu lavo bastante o rosto e comecei a usar um filtro solar que é não comedogênico, ou seja, não tampa os poros. Além disso, eu uso muito óleo de coco.”
Para ter cabelos bonitos, o segredinho de Yasmin é bem simples e, com certeza, você tem em casa: a boa dupla shampoo e condicionador. “Sempre o mais natural possível e que não teste em animais! Uso bastante óleo de coco nos meus cabelos também”, explicou.
Yasmin Brunet posa para a campanha da My Favorite (Foto: Divulgação)
Vibrante como o sol, o mostarda é forte tendência nas passarelas, tanto em peças confortáveis de tricô quanto em clássicas como as de alfaiataria. Quer dar mais bossa ao look? Aposte em botas brancas para compor um visual urbano e moderno. Abaixo, sugestões de como usar a cor.
Os três tons de mostarda deixam o look atual (Foto: Gustavo Ipolito (MLAGES))
Modelo Jaque Cantelli (Ford Models) Beleza Guilherme Casagrande (FS.AG) com produtos Sisley Assistente de fotografia Guga Ribeiro Assistente de beleza Kiyomi Hayashi Produção de moda Lucas Fernandes Tratamento de imagem 2labstudio Agradecimento Oppa Design (móveis)
Onde estão as modelos de terceira idade? E modelos de diferentes tamanhos, raças e religiões? A indústria da moda está se tornando mais inclusiva, mas ainda tem um caminho a percorrer
modelos jovens, super magras, com pele de porcelana, cabelos lustrosos e muitas qualidades que – vamos encarar – a maioria das mulheres não tem (às vezes, mesmo aquelas modelos, cujas vidas giram em torno de manter a imagem, na verdade, não têm isso).
Durante décadas, essa fórmula funcionou… provavelmente porque desejamos olhar dessa maneira, ou por padrões sociais que internalizamos ou que nos foram impostos. Mas, nos últimos anos, as mulheres estão se rebelando contra esses modelos de perfeição, buscando algo mais genuíno e mais próximo da nossa realidade. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, há um desejo de se identificar mais com as modelos em termos de idade, forma do corpo, raça e até religião e cultura.
Alguns chamam de modelos “reais”, mas eu confesso que não gosto desse termo, porque as modelos típicas não são exatamente extraterrestres. Não é culpa delas ganharem a loteria genética.
Onde está o meio?
Tendemos a falar mais do tipo de corpo. Hoje, a maioria das modelos precisa ter um peso saudável (o que, embora longe da média, ainda é um passo importante e o desejado pelas agências de modelos). E agora também há muitas modelos de tamanho maior conhecidas como modelos plus size que estão revolucionando a indústria da moda.
O caso mais emblemático é Ashley Graham, que é o rosto de várias marcas, foi co-anfitriã do concurso Miss Universo e até mesmo escreveu um livro no qual ela fala precisamente sobre como nós mulheres devemos nos amar como somos, com ou sem celulite (o que, a propósito, não tem medo de mostrar em seu Instagram).
No entanto, acho que ainda é uma questão muito polarizada: há moda para pessoas magras e moda para pessoas maiores. Mas e os que têm um peso médio ou regular? Em muitos países, somos a maioria. Onde estão as modelos de tamanho M?
Existe uma distribuição igualmente desigual quando se trata de idade. Por um lado, há meninas de 15 anos que promovem cremes hidratantes e, por outro lado, algumas (muito poucas) mulheres com mais de 60 anos comercializam cremes antirrugas. É ótimo que finalmente possamos superar as meninas de 20 anos que promovem produtos para combater sinais de idade que nunca tiveram, mas as mulheres de 30 a 50 ainda estão sub-representadas. E, ironicamente, somos nós que investimos mais em produtos de moda e beleza.
É quase como se o mundo do marketing estivesse sofrendo algum tipo de crise no meio da vida. Os comerciantes querem evitar essas décadas de “meia-idade” a todo custo em vez de olhar para os aspectos maravilhosos de uma época em que as mulheres ainda podem desfrutar de coisas que são típicas da juventude, mas de forma mais madura e na plenitude de sua independência econômica.
O que esta acontecendo aqui? Vários estudos sugerem que isso tem a ver com o fato de que as empresas de relações públicas e marketing são cada vez mais equipadas por executivos com idades compreendidas entre os 25 e os 28 anos, onde a diferença entre ser jovem e velho é parte de sua experiência e isso é levado ao extremo.
A favor da diversidade
Quanto à raça, não é nenhum segredo que a maioria das modelos é de cor branca. E nem todas as marcas fazem o que Benetton faz. Embora tenha havido um aumento nas modelos negras, a verdade é que elas ainda estão sub-representadas, assim como as latinas, as asiáticas e outras etnias. Elas tendem a ser segmentadas por países, mesmo em um mundo teoricamente globalizado.
É preciso fazer uma exceção com a Ásia, porque, neste continente, estudos mostram que as pessoas compram menos se houver modelos ocidentais na publicidade.
Quanto à religião, ainda um assunto tabu, ainda menos progressos foram feitos. No entanto, está começando a mudar. Na década de 1990, ninguém se perguntou se Naomi Campbell era judia ou se Cindy Crawford era católica. A fé das modelos pouco importava e não era algo que elas professassem. Mas, atualmente, as modelos muçulmanas, por exemplo, estão tomando seu lugar na moda e fizeram manchetes para aparecer nas passarelas com seus véus.
Isso porque é o estilo de vida que está marcando o tom, especialmente nas redes sociais, e isso também inclui crenças, os alimentos que as pessoas comem, como elas viajam, e até mesmo os tipos de pessoas com quem passam o tempo.
Trabalhando o interior
Definitivamente, há uma tendência crescente de aprender a apreciar a forma como olhamos e experimentamos isso. O conceito de beleza mudou em um movimento que se concentra em trabalhar seu interior e ser feliz com quem você mesmo para projetar um exterior “melhor”.
As mulheres chegam em todos os tamanhos, idades, tons de pele, origens culturais e religiões, então queremos ampliar o espectro e ver imagens de mulheres que refletem essa diversidade, mulheres com quem podemos identificar. Obviamente, a parte inspiradora continuará a desempenhar um papel fundamental (todas nós gostamos dessa auréola criativa e glamorosa de editores de revistas) e não há nada de errado com isso, mas ver mais rugas, curvas e cores de pele não seria ruim. Afinal, é o que vemos no espelho e, queridos designers de moda, estamos aprendendo a ser felizes com isso.
Para o casting na passarela, a empresa apostou em mais de 100 modelos que, na verdade, faziam parte do time de funcionários do local (Foto: Divulgação)
Se depender da Melissa, o verão 2018 será muito brasileiro. A marca apresentou no último dia 17, quarta-feira, em Fortaleza, a sua nova coleção, que ganhou o nome de “Mapping”. Os solados das peças, ao serem compostos, formam o mapa da Farroupilha, no Rio Grande do Sul, cidade onde foram pensados e construídos. Pela primeira vez, a Melissa abriu a sua fábrica de Fortaleza para a imprensa. Para o casting na passarela, a empresa apostou em mais de 100 modelos que, na verdade, faziam parte do time de funcionários do local.
Com MAPPING, Melissa traz, ainda, uma comunicação voltada para o conceito de reinvenção de representações geográficas e suas conexões. A artista visual Verena Smit assina o logotipo da nova coleção, a partir do desenvolvimento de mapas de lugares fictícios, dando forma ao desejo de descoberta do novo e do não-lugar – que ganha status de lugar quando é mapeado. Do mesmo modo, linhas de metrô sintetizam a presença da geolocalização na rotina das cidades, ressaltando a integração entre extremos e o surgimento de lugares efêmeros, que nascem com as conglomerações típicas desses trechos.
Para a coleção, cores e muita diversidade – as peças podem ser usadas por elas e por eles. Os clássicos da marca são renovados e, claro, novos produtos devem preencher as prateleiras das lojas. A previsão de lançamento é para este mês.
Iluminador para pele negras deve ter fundo dourado (Foto: Imaxtree)
Adeus, contorno. A mania de marcar os pontos de sombra do rosto – que tem Kim Kardashian comoa maior expoente – vem perdendo lugar para o strobing(conjunto de técnicas para trazer luz e brilho ao make). E com a mania de iluminar o rosto veio uma série de produtos para obter o efeito de make “aceso”. No entanto, a maioria dos iluminadores no mercado vêm em tons perolados ou champagne. Problema: ele não funciona para todos os tipos de pele, como aponta o maquiador Evandro Ângelo, do salão Celso Kamura.
Cor
Para quem tem pele escura, a regra número um do iluminador é fugir dos produtos de cor fria. “Os tons perolados ou champanhe tendem a deixar um efeito acinzentado em peles escuras”. O maquiador recomenda procurar produtos com brilho dourado ou bronzeado. Quando for escolheu seu iluminador, pense como se estivesse comprando uma base: quanto mais escura a pele for, mais profundo deve ser o tom do produto para que ele não desapareça ou fique marcado. Dica: os pós bronzeadores podem servir como ótimos iluminadores para peles negras. Já os iluminadores opacos – grandes coadjuvantes no jogo de luz e sombra do contouring – pode ser um ou dois tons abaixo da sua cor normal de base.
Iluminador para pele negras (Foto: Imaxtree)
Textura
Já o toque do produto fica ao seu critério e depende do tipo de pele e o efeito que você quer criar. As peles mais oleosas devem evitar produtos muito cremosos – principalmente se for aplicar o iluminador na zona T – e as mais secas devem ficar longe dos em pó. Um coringa de Evandro, no entanto, é o iluminador líquido, que é absorvido facilmente pela pele, não fica pastoso e nem muito seco. “Gosto também das em creme levemente secas, para facilitar a aplicação”, sugere o maquiador.
Na hora de fazer o make, no entanto, uma regra é válida para qualquer cor ou tipo de pele: aplicação em camadas, já que é comum querermos ver o brilho logo de cara e exagerar no produto, principalmente os que tem cintilância. “Para quem busca um efeito mais natural, eu gosto de misturar o iluminador com hidratantes, assim fica com uma textura mais fluída e quando aplicado na pele, fica um glow supernatural”, ensina Evandro. Quem quer um brilho mais dramático e “futurista”, o maquiador recomenda misturar o iluminador com gloss incolor e aplicar com batidinhas ou pincel.
A seguir, confira uma seleção de iluminadores para pele negra:
Em sentido horário: Iluminador The Balm (Mary-Lou), R$119; Iluminador Benefir (Sun Beam), R$143; Iluminador stick Vult (cor 3), R$23; Iluminador MAC (Gold Deposit), R$149 (Foto: Divulgação)