Um bloco generoso de cor e muito brilho cobria as pálpebras das modelos que desfilaram para a Undercover e Jour/Ne na semana de moda de Paris. Em comum, cores brilhantes e glitter, desenhados seguindo o formato dos olhos de cada modelo e ultrapassando alguns milímetros do côncavo.
Ficou animada para experimentar? O jeito mais fácil de transformar o make de passarela em um mais vida real é transformando a camada de brilho em um grande delineador de proporções reduzidas e que não ultrapasse o côncavo. Passo-a-passo: espalhe a sua sombra base, cubra a área cuidadosamente com uma camada de cola transparente para cílios postiços e, com um pincel chato, deposite o glitter ou pigmento sobre ela.
Para acompanhar e afastar qualquer possibilidade de exagero, vá de pele natural, viçosa e doses mínimas de blush ou batom.
Gisele Bündchen discursou na cúpula na da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19.09), em Nova York.
A modelo, que é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, recebeu o convite do presidente da França Emmanuel Macron para participar do lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente. Gisele se pronunciou sobre a urgência da adoção de novas medidas para preservação da natureza e a importância deste pacto de proteção ambiental unificado para dar legitimidade aos direitos ambientais.
Hoje mais cedo, o presidente Michel Temer discursou na assembleia e disse que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia no último ano.
Emocionada, Gisele disse: “Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando.” (Leia o discurso na íntegra no fim da matéria)
O presidente Emmanuel Macron, por sua vez, propôs um pacto mundial pelo meio-ambiente, sugerindo que, nas próximas semanas, seja fixado um objetivo para que o pacto seja adotado até, no máximo, 2020. O francês chamou a atenção para a necessidade de que todos os países se engajem nas conversações para colocar em prática medidas de proteção do meio-ambiente.
Na última sexta-feira, 15 de setembro, Gisele foi a responsável pela abertura do festival Rock in Rio e fez um discurso comovente sobre sonhos, mudança de comportamento e esperanças em um futuro melhor, anunciando a criação do Believe.Earth, um movimento que propõe a conexão e amplificação de iniciativas imediatas de quem já está, na prática, construindo um futuro melhor.
Após o encontro com Macron, a übermodel escreveu uma mensagem para o presidente francês em seu perfil no Instagram.
Obrigada presidente @EmmanuelMacron por liderar o Pacto Global para o meio ambiente. Devemos parar de viver com a ideia de que “o que não é visto, não é lembrado” – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa. Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
“Excelentíssimos Chefes de Estado, sua Excelência Sr. Presidente Macron da França, Secretário-Geral da ONU, Presidente da Assembleia Geral da ONU, distintos convidados, senhoras e senhores, boa tarde. Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando. Depois dessa experiência, tudo mudou para mim. Decidi que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para dividir com todos o que presenciei. Desde aquele dia, tenho sido uma defensora ferrenha da natureza.
No ano passado, voltei para a Amazônia com uma equipe para criar um documentário sobre a devastação da floresta amazônica e sobre ideias do que poderia ser feito para protegê-la em benefício de todo o mundo. Quando voltei para casa, meu filho de seis anos, curioso, quis saber tudo sobre minha viagem. Depois que contei a ele sobre a beleza da floresta e sobre a enorme destruição que vi, ele ficou angustiado e me perguntou: ‘Por que estão destruindo a floresta? E todos os animais?’ Com lágrimas nos olhos ele me disse: ‘- Mãe, eles precisam parar. Por favor, precisamos fazer algo!’ Eu prometi a ele que eu faria. E é por isso que estou aqui hoje. Estou aqui como mãe, filha, irmã, esposa e como Embaixadora da Boa Vontade da ONU para o meio ambiente. Estou aqui pela natureza, pelos meus filhos e pelas futuras gerações, porque acredito que cada voz conta.
Há mais de 20 anos, quando tinha apenas 14 anos, estava em um longo voo para o Japão, sentada entre dois fumantes e a todo tempo pensava: como é possível que as pessoas possam fumar aqui? A fumaça do cigarro afeta não só as pessoas que escolheram fumar, mas também os que as cercam. Naquela época, a publicidade de cigarros estava em toda parte e era mostrada de forma glamourosa. Hoje, é claro, todos sabemos sobre o efeito que os cigarros têm em nossa saúde, a publicidade de cigarros foi restringida e, em alguns lugares, os fumantes são multados. No entanto, empresas de vários setores ainda continuam ignorando o impacto de suas ações, contaminando nosso solo, despejando toxinas em nossos rios e oceanos e poluindo nosso ar, enquanto suas publicidades anunciam imagem diversa, e elas não sofrem qualquer consequência em relação a isso. O dano que estamos causando ao meio ambiente não afeta apenas a nós, mas gera danos irreversíveis ao nosso planeta e às futuras gerações.
Devemos parar de viver com a ideia de que ‘o que não é visto, não é lembrado’ – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa.
Meu pai uma vez me disse: ‘Tenha certeza de que planta o que quer colher, porque a vida lhe dá de volta o que você semeia’. É o ciclo da vida. É assim que a natureza funciona. Precisamos entender que nossos recursos naturais são finitos. Se continuarmos a poluir nossos solos, nossos rios, nossos oceanos, nosso ar e a desmatar nossas florestas em nome do “desenvolvimento”, teremos consequências catastróficas. Nossa existência depende da saúde do nosso planeta. Quando curamos a Terra, curamos a nós mesmos. Não importa onde você mora – França, Canadá, Brasil, Índia, México, Estados Unidos ou qualquer outro país, todos nós compartilhamos esta Terra. Um desastre natural que afeta uma área ou uma região do nosso planeta, a longo prazo, afetará a todos nós.
Um homem sábio uma vez disse: ‘Que não esperemos até que a última árvore tenha morrido e o último rio seja envenenado e o último peixe pescado para percebermos que não podemos comer dinheiro.’ Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais.
Com o Pacto Global do Meio Ambiente, podemos criar uma proteção ambiental unificada para garantir que os direitos ambientais tenham a mesma força legal que os direitos humanos. Quero convidar aqueles com coragem para dar um passo a frente, para que nossos filhos, netos e futuras gerações possam continuar a prosperar, e a Terra possa continuar nos dando todas as suas bênçãos. Com a sua participação, podemos fazer isso acontecer. Não em vinte anos. Não em dez anos. Mas AGORA, juntos e unidos podemos fazer parte da solução. Podemos criar um mundo melhor!
Taís Araújo fala dos ataques racistas à Miss Brasil 2017 (Foto: Reprodução Instagram)
Desdesábado, quando a piauiense Monalysa Alcântara, de 18 anos, foi anunciada como vencedora do Miss Brasil 2017, as redes sociais se dividiram entre pessoas comemorando e outras realizando ataques racistas contra a segunda mulher negra a vencer consecutivamente o concurso, após Raissa Santana ser coroada no concurso em 2016. Críticas ao seu tipo físico se espalharam, chocando a família. “Não nos posicionamos nem vamos fazer isso, porque, racism, a Mona combate diariamente”, afirmou Elza Ancântara, mãe da moça. “Monalysa ganhou por mérito dela e isso ninguém tira. Quem não gostou da escolha, tem direito de opinar desde que não nos ofenda.”
Conversamos com Taís Araújo nos bastidores da nova campanha da L’Oréal Paris, da coloração Casting Creme Gloss, sobre o assunto. A atriz, que já foi alvo de ataques racistas, afirmou: “Isso vai continuar acontecendo enquanto existir desigualdade social e racial”, diz. “Mas é bom as pessoas ficarem incomodas. O incômodo causa mudanças. Ninguém muda no conforto.”
Monalysa Alcântara, Miss Piauí, vence Miss Brasil 2017 (Foto: Band/Divulgação)
Tais elogiou a beleza de Monalysa e falou sobre a importância de, pelo segundo ano consecutivo, uma mulher negra receber o título. “Ela [Monalysa] é linda. Que ótimo que ganhou e espero que, no ano que vem, ganhe outra. Somos um País mestiço, com maioria negra. É natural ter uma miss negra dois anos consecutivos. Aliás, até três, até dez, 20 ou 30!”, falou Taís. “Durante 30 anos, só brancas ganharam o concurso. Se nos próximos 30 forem negras, está tudo certo.”
Yasmin Brunet posa para a campanha da My Favorite (Foto: Divulgação)
Yasmin Brunet é do tipo de mulher plena que parece sempre estar de bem com a vida. E ela é assim! A modelo e atriz conversou com a gente em um ensaio para campanha de moda e revelou quais são seus maiores medos e seus grandes sonhos.
“Meu maior medo é justamente ter medo. Meu grande sonho é ter uma vida feliz, não apenas momentos de felicidade, mas uma felicidade completa em todos os instantes”, disse ela que é casada com o modelo Evandro Soldati desde 2012.
Durante o shooting para a My.f.t também detalhou sua rotina de beleza que evita usar produtos industrializados e dá preferência a tudo que venha direto da natureza.
“Eu não uso muitos produtos, eu gosto de coisas que são mais naturais possíveis. Eu lavo bastante o rosto e comecei a usar um filtro solar que é não comedogênico, ou seja, não tampa os poros. Além disso, eu uso muito óleo de coco.”
Para ter cabelos bonitos, o segredinho de Yasmin é bem simples e, com certeza, você tem em casa: a boa dupla shampoo e condicionador. “Sempre o mais natural possível e que não teste em animais! Uso bastante óleo de coco nos meus cabelos também”, explicou.
Yasmin Brunet posa para a campanha da My Favorite (Foto: Divulgação)
Já fez um suflê de mexerica? Heloísa Bacellar, chef do Lá da Venda, mostra como fazer essa receita diferente e saborosa.
Suflê de mexerica (Foto: Reprodução)
Suflê de mexerica (4 porções)
Ingredientes: 1 ¼ xícara (chá) de suco natural de mexerica 1 ½ colher (sopa) de farinha de trigo ¹/³ xícara (chá) de leite 2 ovos 1 pitada de sal Manteiga, açúcar e açúcar de confeiteiro a gosto
Modo de preparo: Numa panela pequena, ferva o suco por cerca de 10 minutos, até reduzir a 2 colheres (sopa) de um xarope bem grosso. Na mesma panela, aqueça a manteiga e a farinha e mexa até engrossar. Junte o leite e mexa até soltar da panela. Junte ao xarope e deixe amornar. Unte com manteiga e polvilhe com açúcar 4 refratários individuais. Bata as claras até esbranquiçar. Sempre batendo, junte o sal e, aos poucos, acrescente ¹/³ xícara (chá) de açúcar. Bata até obter picos firmes. Junte ¹/³ das claras ao creme e mexa até a mistura ficar homogênea. Com delicadeza, incorpore ²/³ das claras à mistura de framboesa. Preencha os potinhos com o creme até ¾ da altura e limpe o excedente de açúcar das bordas. Asse os suflês por 10 a 12 minutos, até que estejam crescidos, firmes e bem dourados. Retire do forno, polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva.
Alejandra Savoia, espanhola, recebeu convite para mostrar suas manchas nas costas (Foto: Reprodução/ Instagram/ @alejandrasavoia)
Camisetas de mangas compridas e vestidos longos eram as peças do dia a dia de Alejandra Savoia, 24 anos, para esconder as enormes manchas de nascença que tem espalhadas pelo corpo, inclusive no rosto.
Em entrevista ao site Self, a espanhola contou que, por mais que tivesse apoio de seus pais, sofria bullying na adolescência e olhares maldosos de quem passava por ela.
Alejandra resolveu parar de se esconder quando o namorado postou uma foto em seu respectivo Facebook, que foi visualizada por um fotógrafo local que ficou encantado com sua beleza, ano passado. Como em uma história de cinema, convidou Alejandra para ser sua modelo com apenas uma condição: que não escondesse as pintas das costas, o que foi prontamente atendido.
(Foto: Reprodução/ Instagram/ @alejandrasavoia)
“No começo, senti que não deveria ter feito isso porque é uma coisa pessoal. Mas me senti melhor porque era uma coisa que estava escondendo toda a minha vida e, com um simples upload de uma foto, me senti muito livre e natural”, explicou Alejandra em entrevista para a publicação assim que o fotógrafo divulgou as imagens em seu Instagram.
Micropigmentação da sobrancelha: 10 dicas para não errar (Foto: Thinkstock)
Ter as sobrancelhas perfeitas é o sonho de qualquer mulher. Mas, com a micropigmentaçãoem alta, é preciso tomar certos cuidados para acertar no escolha do profissional e da técnica para sair satisfeita. Segundo a micropigmentadora Cintia Nogarolli, do W Spa, no Rio de Janeiro, o primeiro passo é sempre exigir que o material descartável seja aberto na frente da cliente. “É importante, também, desconfiar de preços abaixo da média, pois o material usado é caro e um profissional capacitado e bem preparado investiu em cursos de alto valor”, explica. Abaixo, 10 dicas para não errar na micro da sobrancelha nunca:
1- Escolha um profissional capacitado, com formação em um curso confiável, e procure conhecer o resultado de trabalhos anteriores.
2- Busque informações sobre os pigmentos usados, que devem ser importados ou nacionais liberados pela Anvisa. Isso garante uma cor mais bonita por mais tempo.
3- A escolha da técnica mais apropriada deve ser de comum acordo entre profissional e cliente, por isso peça explicações sobre todas. Hoje a que deixa o resultado mais natural é a microblading. Essa técnica é a mais moderna, natural e dura cerca de um ano.
4- Não é necessário deixar a sobrancelha crescer bastante para realizar o procedimento.
5– Como o objetivo do trabalho é o de imitar os fios, a cor escolhida deve seguir a cor natural da sobrancelha e não dos cabelos.
6- O desenho dos fios deve seguir a curvatura e sentido do nascimento dos fios para garantir a naturalidade. Quando isso não é respeitado, o trabalho de fio a fio fica artificial ou igual a um jogo da velha.
7- O espaço entre os fios, no caso da micropigmentação fio a fio ou da microblading, deve ser respeitado. Se forem feitos muito juntos, colados ou cruzados, no dia até pode ficar bonito, mas após a cicatrização vira um borrão dentro de pele. Por isso, não fique achando que espaços vazios devem ser preenchidos totalmente – eles deixam o trabalho natural.
8- Siga os cuidados pós procedimento à risca: isso garante maior fixação do pigmento. É necessário, por exemplo, fazer a assepsia com água morna e sabonete neutro e evitar maquiagem e creme sobre a área. Além disso, é necessário evitar sol, praia, piscina e sauna principalmente nas primeiras 48 horas. E não arranque a casquinha: deixar sair naturalmente.
9- A longo prazo, não use ácidos ou faça peelings químicos sobre o trabalho. Manter a pele sempre hidratada também ajuda a manter a cor mais viva.
10- Volte para o retoque sempre no prazo estabelecido pela profissional. Um tempo maior do que o apropriado pode atrapalhar o resultado final. Durante o processo de cicatrização é normal que a cor fique um pouco embaçada ou fraca divido ao processo metabólico que ocorre na área, por isso não se desespere. A cor ressurge em poucos dias.
Iluminador para pele negras deve ter fundo dourado (Foto: Imaxtree)
Adeus, contorno. A mania de marcar os pontos de sombra do rosto – que tem Kim Kardashian comoa maior expoente – vem perdendo lugar para o strobing(conjunto de técnicas para trazer luz e brilho ao make). E com a mania de iluminar o rosto veio uma série de produtos para obter o efeito de make “aceso”. No entanto, a maioria dos iluminadores no mercado vêm em tons perolados ou champagne. Problema: ele não funciona para todos os tipos de pele, como aponta o maquiador Evandro Ângelo, do salão Celso Kamura.
Cor
Para quem tem pele escura, a regra número um do iluminador é fugir dos produtos de cor fria. “Os tons perolados ou champanhe tendem a deixar um efeito acinzentado em peles escuras”. O maquiador recomenda procurar produtos com brilho dourado ou bronzeado. Quando for escolheu seu iluminador, pense como se estivesse comprando uma base: quanto mais escura a pele for, mais profundo deve ser o tom do produto para que ele não desapareça ou fique marcado. Dica: os pós bronzeadores podem servir como ótimos iluminadores para peles negras. Já os iluminadores opacos – grandes coadjuvantes no jogo de luz e sombra do contouring – pode ser um ou dois tons abaixo da sua cor normal de base.
Iluminador para pele negras (Foto: Imaxtree)
Textura
Já o toque do produto fica ao seu critério e depende do tipo de pele e o efeito que você quer criar. As peles mais oleosas devem evitar produtos muito cremosos – principalmente se for aplicar o iluminador na zona T – e as mais secas devem ficar longe dos em pó. Um coringa de Evandro, no entanto, é o iluminador líquido, que é absorvido facilmente pela pele, não fica pastoso e nem muito seco. “Gosto também das em creme levemente secas, para facilitar a aplicação”, sugere o maquiador.
Na hora de fazer o make, no entanto, uma regra é válida para qualquer cor ou tipo de pele: aplicação em camadas, já que é comum querermos ver o brilho logo de cara e exagerar no produto, principalmente os que tem cintilância. “Para quem busca um efeito mais natural, eu gosto de misturar o iluminador com hidratantes, assim fica com uma textura mais fluída e quando aplicado na pele, fica um glow supernatural”, ensina Evandro. Quem quer um brilho mais dramático e “futurista”, o maquiador recomenda misturar o iluminador com gloss incolor e aplicar com batidinhas ou pincel.
A seguir, confira uma seleção de iluminadores para pele negra:
Em sentido horário: Iluminador The Balm (Mary-Lou), R$119; Iluminador Benefir (Sun Beam), R$143; Iluminador stick Vult (cor 3), R$23; Iluminador MAC (Gold Deposit), R$149 (Foto: Divulgação)
Quem mantém os fios escuros costuma encarar dois problemas: falta de brilho e brancos mais aparentes. Há, porém, uma grande vantagem: quanto menos se muda a tonalidade (leia-se: se ficar nas variações de um ou dois tons escuros), menos danos se causam aos fios.
Tons mais pedidos Segundo o colorista Anderson Couto, os tons mais pedidos no salão são o doce de leite, um tom quase loiro, o bronze e o avelã.
Os hits do inverno são o doce de leite, o bronze e o avelã (Foto: Reprodução )
Banho de brilho Para dar adeus à opacidade, aposte em ampolas e boosters que prolongam a cor e aumentam o intervalo entre as tinturas. Para quem tem os fios finos e oleosos, é importante também caprichar na hidratação, mas com máscaras apropriadas, de textura mais leve, à base de vitaminas e aminoácidos. Aplique uma vez por semana, do comprimento às pontas, bem longe da raiz, e deixe agir por 10 minutos.
Versão natural As tinturas à base de extratos orgânicos são um respiro para os fios. A coloração vegetal criada pela tricologista Cris Dios é feita com pigmentos de plantas que tingem sem destruir a fibra capilar. “Cada ingrediente oferece um benefício e ajuda a fortalecer o cabelo”, diz. São dez nuances, do preto ao loiro escuro.
Retoque imediato Os fios brancos apareceram e não deu tempo de retocar a tintura? Hora de apelar para os sprays de pigmento que colorem os cabelos temporariamente e saem facilmente com a lavagem.
Poluição é quase tão nociva quanto o sol (Foto: Thinktock)
Se o protetor solar se tornou recentemente um dos itens mais importantes da sua rotina de cuidados com a pele, prepare-se para adicionar outros aliados ao exército de combate ao envelhecimento cutâneo. Os dermatologistas alertam: assim como os raios UV, a poluição pode ter consequências nocivas para a pele e pode ser um dos grandes inimigos de um rosto jovem e saudável.
A poluição, composta por gases derivados de combustão de gasolina, diesel e outras substâncias, fumaças (inclusive a do cigarro), entre outros, é um perigo invisível. Ela é composta de pequenas partículas que conseguem “entrar” na pele e se depositar ali, gerando os nocivos radicais livres que esgotam os antioxidantes naturais, danificam o DNA das células cutâneas e diminuem a proteção contra outros agentes, como os raios UV. “Nossa pele possui mecanismos de defesa contra a formação de radicais livres intrínsecos”, explica o dermatologista membro da Sociedade Brasileria de Dermatologia, Antonio Loyola. “No entanto, a presença e a exposição a essas substâncias externas e outros gases nocivos fazem com que haja um depósito deles na superfície cutânea. Para se defender, nosso organismo consome parte desses recursos, diminuindo nossas defesas contra o sol e o processo de envelhecimento natural genético”, acrescenta.
O resultado de toda a ação? “Manchas senis, piora de doenças como alergias, psoríase e acne, além, claro, do envelhecimento prematuro”, afirma a dermatologista Thais Sakuma, também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A ação dos radicais livres influencia na produção de colágeno e ativa moléculas que causam manchas, irritações, aspereza e ressecamento. Apesar de muito prejudicial, a poluição, no entanto, não bate os raios raios solares, que além de influenciar no envelhecimento precoce da pele, podem causar câncer. “A radiação ultravioleta é mais nociva. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras solares, as fotoalergias e o bronzeamento e reações tardias, como o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que predispõem ao câncer da pele”, acrescenta Loyola.
Defenda-se Como a poluição danifica os antioxidantes naturais da pele – como a vitamina C, vitamina E e glutationa — é necessário repor cada um deles para evitar mais danos dos radicais livres, explica Thais. “É fundamental limpar a pele diariamente com sabonete líquido apropriado para o tipo de pele da pessoa e investir em produtos compostos de vitamina C, E, B3 (niacinamida) e resveratrol’, esclarece a dermatologista. Para a limpeza da pele, Loyola recomenda lançar mão da solução micelar. “A tecnologia de micelas atrai a sujeira presente na pele com mais facilidade, promovendo limpeza profunda e suave das partículas e poluição”, esclarece o especialista. Reforce ainda mais o escudo natural da pele, acrescentando antioxidantes também na dieta. “Dê preferência a alimentos que contêm antioxidantes naturais como uvas, frutas cítricas e vermelhas, folhas verdes escuras e o chá verde”, indica Loyola.
Atenção redobrada a peles com acne, oleosas e negras. Os efeitos da poluição podem ser agravados neste tipo de derme já que existe uma tendência maior de produção de sebo pelas glâdulas sebáceas.
Na galeria, confira algumas sugestões de produtos para proteger a pele da poluição.