A modelo Londone Myers usou seu perfil no Instagram para reclamar da falta de preparo de hairstylists em cuidar de cabelos crespos nos bastidores da Semana de Moda de Paris.
Ela, que tem ascendência irlandesa e fula (etnia do norte da África), compartilhou um vídeo na rede social mostrando o quanto foi ignorada pelos cabeleireiros no backstage de um dos desfiles. E aproveitou para fazer um desabafo.
Não preciso de tratamento especial de ninguém. O que preciso é que os cabeleireiros aprendam a trabalhar com o cabelo negro. Estou cansada das pessoas evitando meu cabelos nos desfiles”, escreveu na legenda do registro.
Como ousam tentar me colocar na passarela com o cabelo arruinado? Todos sabemos que se você tentasse isso numa modelo branca, você seria banido. Se uma não se levanta, toda caímos”, completou.
Karl Lagerfeld é, realmente, um mito. A cada novo desfile, o diretor criativo da Chanel consegue surpreender sem cair na mesmice. A manhã parisiense desta terça-feira, 3, foi mais um exemplo disso: o desfile de verão 2018 da grife francesa foi marcado por acessórios diferentes, peças fresh & desejo e uma chuva de celebridades na fila A. Para te deixar a par do que rolou, pontuamos seis curiosidades sobre o show. Confira:
1- Cenário impactante inspirado nos cânions O sempre aguardado desfile transformou o Grand Palais em um cenário selvagem inspirado no River Canyon – próximo a Nice e inspiração da coleção – com direito a rio e seis cachoeiras. Foram três meses construíndo e apenas três dias para colocar tudo no lugar. A água dos rios foi reutilizada e voltou para os subterrâneos de Paris depois do show – lindo e ecologicamente correto!
2- A top sensação do momentoKaia Gerber, filha da super modelo Cindy Crawford, abriu o desfile com um look ousado, deixando sua barriga de fora em um top cropped. “Abrindo a Chanel! Nunca na minha vida eu poderia ter sonhado isso. Karl, não tenho palavras para explicar o quão especial isso foi para mim. Você é uma lenda!”, escreveu a modelo na legenda da foto postada em seu Instagram. Sua mãe, obviamente, estava lá para prestigiar o momento e registrou em um vídeo.
3- Acessórios com muito… plástico! Capas de chuva deluxe? Check. Botas over the knee, luvas, máxibolsas e chapéus de pescador feitos de plástico transparente? Check. Pochetes usadas no ombro? Check, check, check. Os acessórios do verão 2018 são puro desejo… E que venha a temporada de chuva!
4- Brincos e óculos vibes anos 2000 Impactadas pelos brincões repletos de logos, cristais e óculos à la anos 2000. Queremos todos já!
5- Tie Dye e muito jeans Inspirado pela água e pela cidade litorânea de Nice, a coleção trouxe a tona looks de beachwear com tie dye – 50 tons de azul. A coleção fresh e megadesejável, foi marcada pelos tailleurs desconstruídos com shapes joviais e jeans, sem falar nos truques espertos de styling como o combo de duas bolsas, uma enorme e uma pequena. Vida real!
E a gracinha nos acessórios? As sílabas “Cha” “Nel” quebradas entre a tote e a bolsa de mão. Superfun!
Correr é o esporte que mais cresce no mundo, é verdade. Mas, ao contrário do que pode parecer, não é tarefa fácil coordenar pernas, braços e respiração – ou até mesmo entender termos como “regenerativo”, “pace” e “passada” – sem o auxílio de profissionais!
Estas, aliás, foram as minhas primeiras dúvidas (e desafios!) durante a QRun, nova aula da Les Cinq Gym, em São Paulo, que foi criada justamente para quem quer começar a correr! Os alunos que já correm também são bem-vindos, claro, para aprimorar a performance.
São dois encontros mensais em grupo: um para aperfeiçoar a técnica de corrida e outro para correr ao ar livre. Durante a semana, o treino é individualizado na esteira. “Oferecemos treinos para que os alunos vivenciem a realidade das corridas e possam participar de competições tranquilamente”, diz Waldyr Maciel, um dos responsáveis pelo QRun.
No meu primeiro contato, a aula foi dividida entre os exercícios de técnica e um teste de cooper. Veja nossa experiência abaixo:
COMO FUNCIONA? São cerca de 20 minutos de exercícios preparatórios. O suficiente para perceber que não basta colocar o tênis e sair correndo! A pista de cooper que dá a volta no rooftop da academia empolga, mas a prática exige concentração. Fizemos cinco séries, com cinco repetições cada, de movimentos para aprender a base da atividade, acertar a postura e alongar os grupos musculares. Saí ofegante, confesso, mas consciente sobre a importância da respiração e de saber “onde estou pisando”!
A proposta era correr na esteira durante 12 minutos, usando as movimentações da etapa anterior e na velocidade de preferência. Haja fôlego! Aliás, foi o que me faltou. Corri durante 6 minutos e, após orientação, caminhei por mais 3 até recuperar o gás. “O segredo é não parar”, me disse Waldyr.
Na reta final concentrei na respiração e foi realmente mais leve. Terminei exausta, mas com um progresso enorme desde o início da aula. O veredicto? Se você quiser dar seus primeiros passos no universo da corrida, a QRun é uma opção certeira pra você.
Que o Spotify é uma das melhores plataformas inventadas nos últimos tempos a gente já sabe. Mas nesta quinta-feira (28), eles lançaram um serviço incrível chamado “Máquina do Tempo” — ferramenta capaz de fazer uma playlist com os hits que você possivelmente ouviu na sua adolescência.
Para descobrir como ficaria a sua é só acessar o link e colocar o login e senha do serviço. A plataforma, então, promete reunir 30 faixas nostálgicas da sua adolescência e início dos vinte anos.
Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Strokes, Charlie Brown Jr. e Pitty, Britney Spears são algumas das ~relíquias~ que você pode encontrar no app. Demais! O que você achou da sua playlist?
Gisele Bündchen discursou na cúpula na da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19.09), em Nova York.
A modelo, que é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, recebeu o convite do presidente da França Emmanuel Macron para participar do lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente. Gisele se pronunciou sobre a urgência da adoção de novas medidas para preservação da natureza e a importância deste pacto de proteção ambiental unificado para dar legitimidade aos direitos ambientais.
Hoje mais cedo, o presidente Michel Temer discursou na assembleia e disse que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia no último ano.
Emocionada, Gisele disse: “Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando.” (Leia o discurso na íntegra no fim da matéria)
O presidente Emmanuel Macron, por sua vez, propôs um pacto mundial pelo meio-ambiente, sugerindo que, nas próximas semanas, seja fixado um objetivo para que o pacto seja adotado até, no máximo, 2020. O francês chamou a atenção para a necessidade de que todos os países se engajem nas conversações para colocar em prática medidas de proteção do meio-ambiente.
Na última sexta-feira, 15 de setembro, Gisele foi a responsável pela abertura do festival Rock in Rio e fez um discurso comovente sobre sonhos, mudança de comportamento e esperanças em um futuro melhor, anunciando a criação do Believe.Earth, um movimento que propõe a conexão e amplificação de iniciativas imediatas de quem já está, na prática, construindo um futuro melhor.
Após o encontro com Macron, a übermodel escreveu uma mensagem para o presidente francês em seu perfil no Instagram.
Obrigada presidente @EmmanuelMacron por liderar o Pacto Global para o meio ambiente. Devemos parar de viver com a ideia de que “o que não é visto, não é lembrado” – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa. Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
“Excelentíssimos Chefes de Estado, sua Excelência Sr. Presidente Macron da França, Secretário-Geral da ONU, Presidente da Assembleia Geral da ONU, distintos convidados, senhoras e senhores, boa tarde. Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando. Depois dessa experiência, tudo mudou para mim. Decidi que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para dividir com todos o que presenciei. Desde aquele dia, tenho sido uma defensora ferrenha da natureza.
No ano passado, voltei para a Amazônia com uma equipe para criar um documentário sobre a devastação da floresta amazônica e sobre ideias do que poderia ser feito para protegê-la em benefício de todo o mundo. Quando voltei para casa, meu filho de seis anos, curioso, quis saber tudo sobre minha viagem. Depois que contei a ele sobre a beleza da floresta e sobre a enorme destruição que vi, ele ficou angustiado e me perguntou: ‘Por que estão destruindo a floresta? E todos os animais?’ Com lágrimas nos olhos ele me disse: ‘- Mãe, eles precisam parar. Por favor, precisamos fazer algo!’ Eu prometi a ele que eu faria. E é por isso que estou aqui hoje. Estou aqui como mãe, filha, irmã, esposa e como Embaixadora da Boa Vontade da ONU para o meio ambiente. Estou aqui pela natureza, pelos meus filhos e pelas futuras gerações, porque acredito que cada voz conta.
Há mais de 20 anos, quando tinha apenas 14 anos, estava em um longo voo para o Japão, sentada entre dois fumantes e a todo tempo pensava: como é possível que as pessoas possam fumar aqui? A fumaça do cigarro afeta não só as pessoas que escolheram fumar, mas também os que as cercam. Naquela época, a publicidade de cigarros estava em toda parte e era mostrada de forma glamourosa. Hoje, é claro, todos sabemos sobre o efeito que os cigarros têm em nossa saúde, a publicidade de cigarros foi restringida e, em alguns lugares, os fumantes são multados. No entanto, empresas de vários setores ainda continuam ignorando o impacto de suas ações, contaminando nosso solo, despejando toxinas em nossos rios e oceanos e poluindo nosso ar, enquanto suas publicidades anunciam imagem diversa, e elas não sofrem qualquer consequência em relação a isso. O dano que estamos causando ao meio ambiente não afeta apenas a nós, mas gera danos irreversíveis ao nosso planeta e às futuras gerações.
Devemos parar de viver com a ideia de que ‘o que não é visto, não é lembrado’ – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa.
Meu pai uma vez me disse: ‘Tenha certeza de que planta o que quer colher, porque a vida lhe dá de volta o que você semeia’. É o ciclo da vida. É assim que a natureza funciona. Precisamos entender que nossos recursos naturais são finitos. Se continuarmos a poluir nossos solos, nossos rios, nossos oceanos, nosso ar e a desmatar nossas florestas em nome do “desenvolvimento”, teremos consequências catastróficas. Nossa existência depende da saúde do nosso planeta. Quando curamos a Terra, curamos a nós mesmos. Não importa onde você mora – França, Canadá, Brasil, Índia, México, Estados Unidos ou qualquer outro país, todos nós compartilhamos esta Terra. Um desastre natural que afeta uma área ou uma região do nosso planeta, a longo prazo, afetará a todos nós.
Um homem sábio uma vez disse: ‘Que não esperemos até que a última árvore tenha morrido e o último rio seja envenenado e o último peixe pescado para percebermos que não podemos comer dinheiro.’ Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais.
Com o Pacto Global do Meio Ambiente, podemos criar uma proteção ambiental unificada para garantir que os direitos ambientais tenham a mesma força legal que os direitos humanos. Quero convidar aqueles com coragem para dar um passo a frente, para que nossos filhos, netos e futuras gerações possam continuar a prosperar, e a Terra possa continuar nos dando todas as suas bênçãos. Com a sua participação, podemos fazer isso acontecer. Não em vinte anos. Não em dez anos. Mas AGORA, juntos e unidos podemos fazer parte da solução. Podemos criar um mundo melhor!
Pela primeira vez, um grupo de tops decidiu se rebelar contra as regras estabelecidas pela indústria da moda. A poucos dias do início da Semana de Moda de Nova York, 35 modelos, entre elas Iskra Lawrence, Ashley Chew e Carré Otis, escreveram uma honesta e necessária carta aberta.
O texto foi uma resposta a um estudo sobre a prevalência dos transtornos alimentares entre as modelos e joga luz sobre a necessidade de olhar mais pela saúde das meninas, assim como por uma maior diversidade racial, de idade e silhuetas. Seus esforços tem como objetivo a criação de uma petição online que incite as consumidoras a usarem o seu poder de compra como reflexo desses valores.
Na carta publicada no National Eating Disorders Association (NEDA), elas começam dizendo: “Como modelos, nos preocupamos com a saúde e o bem-estar das outras. A medida que nos aproximamos do NYFW, convidamos vocês a priorizarem a saúde e a celebrarem na passarela desta temporada.”
E acrescentam: “Preocupações sobre a promoção da extrema magreza por parte da indústria da moda não são novas, mas um estudo recente publicado no International Journal of Eating Disorders confirmou que a prática insalubre de controle de peso é o grande problema da indústria. Com frequência, modelos são pressionadas a colocarem sua saúde e segurança em risco como pré-requisito para conseguir o emprego. Distúrbios alimentares têm a mais alta de mortalidade que qualquer outro problema mental e sobreviventes às vezes sofrem com danos irreversíveis à sua saúde. É por isso que nos juntamos ao Model Alliance e à National Eating Disorders Association para endereçar esta questão.”
Em seguida, se comprometeram a ficarem atentas à mudança: “Juntas, estamos desafiando vocês a selarem um compromisso sério para promover a saúde e diversidade nas passarelas. Por meio das nossas redes sociais, que atingem milhões de pessoas, vamos reconhecer os líderes da indústria que avançam para este desafio. Especificamente, ficaremos atentas à diversidade racial, de tamanho, idade e gênero e esperamos vê-las dentro e através de todas as categorias. Agora, mais do que nunca, temos a oportunidade de enviar de que é a diversidade o que nos torna fortes. Esperamos que todos vocês – dos estilistas aos editores, passando pelos agentes e diretores de casting – façam valer coletivamente o poder criativo da indústria para serem inovadores, inclusivos e fazerem a coisa certa.”
Iskra Lawrence, uma das tops que encabeçam a campanha, tem sido há tempos defensora da beleza real. “Quando vi minha primeira campanha [para a Aerie] sem retoque, não vou mentir que fiquei chocada. Mas isso rapidamente se transformou em alegria, porque eles me fizeram sentir bem o suficiente com as minhas ‘imperfeições’. E isso foi empoderador”, declarou.
Ao lado dela, assinaram o documento Yomi Abiola, Olesia Anisimovich, Afiya Bennett, Yaris Cedano, Ashley Chew, Ashley Chew, Lisa Davies, Nikki Dubose, Emme, Kenza Fourati, Miranda Frum, Marianne Garces, Alessandra Garcia-Lorido, Lily Goodman, Meredith Hattam, Madeline Hill, Sabina Karlsson, Amy Lemons, Jessica Lewis, Carré Otis, Shivani Persad, Renee Peters, Missy Rayder, Madisyn Ritland, Geena Rocero, Jennie Runk, Madison Schill, Ingrid Sophie Schram, Alyona Shishmareva, Alise Shoemaker, Straight/Curve, Jennie Thwaites , Bree Warren, Monica Watkins e Elettra Wiedemann.
Yanna Lavigne está aproveitando o sábado (09.09) de sol para colocar o bronzeado em dia e publicou um clique no Instagram em que aparece de biquíni e exibe uma tattoo na costela. “Negritude”, escreveu na legenda da foto, referindo-se ao seu bronze.
A vida de um príncipe parece muito mais fácil do que é na realidade. Recentemente, o príncipe Harry comentou sobre como precisou fazer terapia depois de passar por alguns anos ‘cheios de caos’, há algum tempo.
Agora com 32 anos, o irmão do príncipe William disse que está bem, mas que a vida pública e a morte da sua mae aos 12 anos tiveram um efeito e tanto na sua vida profissional e na sua saúde mental.
“Eu passei a maior parte da minha vida falando ‘Eu estou bem’… E muitos de nós não estão prontos para ir tão fundo assim. Então, hoje eu falo ‘Estou ok. Estou um pouco nervoso. Eu estou com um pouco de aperto no peito, mas fora isso está tudo bem’”, comentou no podcast Mad World.
Harry, que atualmente namora a atriz Megghan Markle, comentou que por muito tempo evitou pensar na mãe e em tudo o que aconteceu quando era mais novo porque achava que não fazia sentido remoer acontecimentos passados, mas o efeito foi o contrário: evitar olhar para os seus sentimentos fez com que ele se fechasse para o mundo e não aprendesse a lidar de maneira saudável com o que sentia e com as pressões de uma vida pública. Não à toa, a juventude do príncipe foi marcada de polêmicas.
Por isso, quando tinha 28 anos, ele decidiu procurar ajuda com um profissional e recebeu todo o apoio do irmão e sua família. Harry passou a se encontrar com um terapeuta e usou o boxe como uma forma de extravasar. E o resultado indica, até mesmo, que ele pensa em levar o seu relacionamento com Meghan para o próximo patamar.
“Por causa do processo pelo qual venho passando nos últimos 2, 3 anos, eu agora consigo levar o meu trabalho a sério, levar a minha vida pessoal a sério e colocar todo o meu esforço naquilo que realmente faz a diferença”, disse. “Não importa quem você é, a conversa precisa ser o começo dessa mudança”.
Quem foi que disse que salada de frutas não combina com o clima frio? Basta colocar as frutas em uma assadeira, levar ao forno e servir em seguida. Quer mais detalhes? Dá uma olhadinha na receita do Restaurante da Bela, localizado no Rio de Janeiro, que facinha:
Salada de frutas quente leva creme de castanhas e flores (Foto: Tomas Rangel/ Divulgação)
Salada de frutas quente com creme de castanha e flores Rendimento: 5 pessoas Tempo de preparo: 30 minutos
Ingredientes 4 bananas; 2 maçãs; 2 peras; 1 manga; 1 copo de morango; 1 colher de chá de canela.
Modo de fazer Corte todas as frutas em pedaços pequenos. Coloque em uma assadeira e polvilhe canela por cima. Asse por cerca de 30 minutos.
Molho Ingredientes 1 copo de castanha crua; 1 limão; 2 colheres de melado de cana.
Modo de fazer Deixe as castanhas de molho por 6 hora, escorra a água e bata no liquidificador com o melado. Sirva a salada de frutas, o molho e as raspas de limão por cima. Decore com flores.
A top model canandense Coco Rocha nos bastidores do desfile da Le Lis Blanc (Foto: divulgação)
Ela foi descoberta aos 14 anos e convidada a ingressar no mundo das modelos. Por um olheiro e durante uma apresentação de dança irlandesa. Dança, por sinal, desde a infância e até hoje uma de suas maiores paixões e a maneira mais prazerosa que encontra para se exercitar e manter a forma. A outra é correr atrás da filha Iori, de dois anos e três meses e que a acompanha por boa parte das viagens que faz ao redor do mundo. Conheça um pouco da vida da top canadense Coco Rocha, 28 anos, queridinha de fotógrafos como Steven Meisel e estilistas como Stella McCartney e Christian Lacroix, Emanuel Ungaro e Marc Jacobs.
Essa é sua primeira vez no Brasil? COCO ROCHA Não, deve ser a quarta ou quinta, mas conheço pouquíssimo do país. É sempre do aeroporto para alguma sessão de fotos ou desfile. Depois, hotel e aeroporto de novo. Já cheguei a ficar menos de 24 horas por aqui! Mas morro de vontade de vir e passar férias mais longas com a minha família.
Como definiria seu estilo? CR Não tenho um estilo, na verdade sou avessa a qualquer rótulo. Um dia, como hoje, por exemplo, posso estar mais casual punk e toda de preto. Amanhã posso levantar romântica e querer usar um vestido. Se vestir sempre do mesmo jeito ou colocar o guarda-roupa abaixo só porque agora a onda são os anos 80 não faz minha cabeça. Acho que a única coisa que nunca abro mão no meu look é meu iPhone. Ele é minha peça coringa.
Tem algum hobbie? CR Cozinhar. Se fosse estudar algo, certamente faria uma faculdade para me tornar chef. Sou totalmente apaixonada pelo ofício. Adoro fazer lasanhas, batatas assadas, frangos com especiarias. E também amo comer, claro. A culinária tailandesa e indiana estão entre as minhas favoritas.
Você tem uma filha de dois anos. Como concilia a maternidade com sua rotina frenética de modelo? CR Sou uma felizarda e, sempre que viajo, carrego meu bebê comigo. Tenho a sorte também do meu marido [Jamen Conran] ser um dos meus managers então vivo a vida em família por onde quer que eu vá. Gosto muito de mostrar o mundo para a minha filha, dividir experiências, estar sempre presente. Poucas mulheres no planeta têm um privilégio desses.
Você sempre levantou bandeiras contra a ditadura sobre o peso das modelos e no combate a anorexia. Já sofreu com isso também? CR Não gosto de usar essa expressão contra a anorexia e nem colocar este termo no meu discurso. O que prezo é que as garotas devem ser saudáveis e respeitar seu corpo. Você simplesmente não pode dizer para uma menina que praticamente acaba de sair da infância e que é magra que deve comer hambúrguer para ganhar curvas e trabalhar mais. E muito menos para uma que não seja magérima que ela deva fazer dietas e exercícios até a exaustão para se encaixar em outro determinado perfil. Se você faz isso com uma garota que está na escola, já é errado. Com uma modelo então, que tenta ganhar sua vida com isso, pode ser ainda mais trágico. Algumas pessoas são magras e ponto. Eu sou assim e não posso fazer nada para mudar meu corpo, mesmo que o padrão do que é considerado bonito mude daqui a pouco. E, se você é modelo e te obrigam a fazer algo parecido, realmente o melhor a fazer é abandonar este ofício.
Como você lidava com as críticas no início de carreira e como reage a elas hoje em dia, se é que elas ainda acontecem? CR Aprendi com o tempo que há pessoas más. Outras que simplesmente não sabem o que dizem e por isso falam qualquer coisa sem pensar que podem te machucar. Há ainda algumas no nosso meio que, por falarem outros idiomas, simplesmente não sabem como se expressar e acabam dizendo coisas complicadas de maneiras nada construtivas. Leva-se muito tempo para notar essa diferença. Quando comecei, com 14, me abalava e muito. Hoje, saio dando risada.
Você também já declarou ser contra o photoshop e ao excesso de retoques das imagens de moda, certo? CR Não sou contra. O photoshop é um valioso aliado para retocar a pele cansada, tirar as olheiras de noites mal dormidas em vôos intermináveis e também para apagar uma pinta aqui outra ali. Mas mudar um nariz, trocar uma parte do corpo de uma mulher pela parte do corpo de outra, isso sim me parece construir uma sociedade insana. A modelo se fere com isso. O público enxerga algo mentiroso e inatingível. Ninguém ganha com isso.
Como é sua rotina e como lida com a maternidade? CR Nada me faria mais feliz do que viver sendo exclusivamente mãe. Me levanto às 5h30 para ficar com minha filha. Faço café da manhã para ela, brincamos, dançamos juntas ao som de Barbara Streisand, Liza Minelli e Beyonce. Depois comemos, brincamos e começamos tudo de novo. Não há nada mais mágico na minha vida do que isso. Além disso, cuidar dela é uma ótima maneira de manter a forma. São 12kg de peso que levanto a cada minuto!
Você planeja ter mais filhos? Sim, quero, mas ainda não sei quando. Acho que essas coisas não se planejam, simplesmente acontecem.
Se você imaginar sua vida daqui dez anos, o que gostaria de estar fazendo? CR Quero estar cercada da minha família e seguindo com minha agência própria de modelos, incentivando e apoiando outras meninas a terem sucesso e a construir carreiras felizes.